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Crítica | LUKE CAGE – 2ª Temporada

Nem o Luke Cage conseguiria salvar este barco furado da Netflix.

Meses depois de Luke (Mike Colter) derrotar Cottonmouth (Mahershala Ali) e Diamondback (Erik LaRay Harvey), o herói se torna ícone do Harlem, fazendo aparições na ESPN, mídias sociais, o cara virou uma celebridade. Ele é um super-herói sem máscara, o que é uma boa mudança se for comparar com outros heróis que se escondem nas sombras, como o Demolidor e o Justiceiro.

 

 

Embora a premissa de um bairro amigável e uma série bacana, infelizmente, a execução da história é sem inspiração, e às vezes francamente cansativa. Em uma tentativa de preencher um vazio que os vilões da temporada passada deixaram, os criadores da série dá a Luke seu próximo desafio na forma de um John “Bushmaster” McIver, interpretado por Mustafa Shakir. Bushmaster é um gângster jamaicano que sonha controlar o Harlem. Ele tem um passado misterioso e forte que faz dele um oponente formidável para Luke. Shakir faz um belo trabalho de interpretação, mas é apenas ‘mais um vilão’ que possa ser socado por Luke Cage.

 

 

À medida que a temporada avança, a rivalidade de Bushmaster e Cage se torna menos interessante e mais redundante, já que os dois começam a comparar a dor que enfrentaram ao longo de suas vidas, como se fosse algum tipo de competição (Prepare-se para ficar com sono, muito sono). Qualquer simpatia que alguém possa sentir por esses dois homens emocionalmente quebrados é diminuída por uma quantidade excessiva de reflexão, especialmente por parte de Luke.

Na primeira temporada, Luke era um farol que brilhava e dava esperança para o Harlem, encorajando jovens e negros a pararem de usar a palavra “n”, mas agora, ele usa a mesma palavra que uma vez difamava. À medida que a raiva de Luke aumenta, ele se torna alguém difícil de reconhecer, fica quase impossível você terminar a série. Mas e o resto do elenco da primeira temporada?

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Claire Temple ainda está por aí. Rosario Dawson foi a âncora para as séries da Marvel na Netflix, mas seu personagem está perdendo força. Ela é a voz da razão em meio ao caos, mas nem mesmo ela pode salvar Luke de ceder à raiva. Nem mesmo a atriz sabe de seu futuro na série. Mariah Stokes (Alfre Woodard) e Shades (Theo Rossi) estão de volta à ação na segunda temporada. Junto com Bushmaster, Mariah é outra que Luke tem que enfrentar, os problemas da raiva do Luke é graças a Mariah. Personagens legais sendo interpretados por artistas incríveis. Um total desperdicio.

Embora não haja muitas razões para assistir a segunda temporada de Luke Cage, há algumas apresentações musicais que vale a pena no Harlem’s Paradise, como Jadakiss, Faith Evans e Rakim. Além disso, as equipes de dublês e lutas fazem um ótimo trabalho nas sequências de ação. Os golpes de Luke estão mais fortes, como se ele tivesse aprendido alguns truques novos com seu tempo gasto em Os Defensores. Além desses destaques externos, segunda temporada de Luke Cage é uma falha de ignição.

 

 

Veredito:

A Temporada 2 de Luke Cage, da Marvel, nunca chega a se ajustar ao longo de seus 13 episódios. A série ainda está lutando para recuperar o que tinha de bom após a saída de Cottonmounth no meio da primeira temporada. Enquanto Mike Colter e Alfre Woodard apresentam performances sólidas, simplesmente não há uma história interessante a ser explorada.

Imagens: Netflix

Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.