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D&Dezembro|Campanhas Prontas: O novo modo de vender da WotC

A quinta edição do D&D trouxe consigo uma nova moda: A preferências por suplementos de aventuras prontas em detrimento de livros com informações objetivas

E isso não necessariamente é uma coisa ruim! Campanhas prontas dão aos jogadores, especialmente aos iniciantes, moldes de como um jogo de Dungeons & Dragons funciona, ao mesmo tempo que é balanceado para os jogadores!

Porém, muitos jogadores mais velhos reclamam também da falta de suplementos “de respeito” mais objetivos sobre os diversos cenários, preferindo usar os livros de edições passadas e adaptando-as para as novas regras. Mesmo com a existência do “Sword Coast Adventurer’s Guide”, muitos ainda dizem que este é um livro limitado em relação ao guia de campanha da segunda e terceira edição.

O que está acontecendo em Faerun?

O cenário Forgotten Realms passa por constantes renovações e acontecimentos históricos com o passar das edições. Heróis morrem, renascem e se tornam vilões com bastante frequência, e como já abordado aqui no texto sobre o Drizzt, é um cenário constantemente sendo expandido por romances. Porém, a maior reclamação dos veteranos quanto ao livro de cenário da quinta edição, é parecer não dar nenhum norte específico sobre antagonistas óbvios do cenário.

Muito dos personagens icônicos mais antigos estão fazendo, a conta gotas, suas aparições nas aventuras oficiais da Wizards of the Coast. Além disso, o livro de campanha aborda apenas uma parte pequena de Faerun, a Costa da Espada, que embora tenham algumas das cidades mais famosas como Waterdeep, Neverwinter e Baldur’s Gate, ainda são só uma fração do cenário.

Onde está meu Ravenloft/Dragonlance/Greyhawk?

Embora já tenhamos uma aventura em Ravenloft, a Curse of Strahd, ainda existem vários outros cenários sem previsão de material, apesar de paradoxalmente existirem adendos sobre eles dentro do Players Handbook, falando sobre os deuses de cada cenário. Um livro de campanha de Eberron foi confirmado, assim como o guia para Ravnica (um cenário de Magic), mas se seguirem o mesmo padrão de “Guia do Aventureiro para a Costa da Espada”, será realmente decepcionante.

LEIA TAMBÉM:  D&Dezembro | Resenha - The Indie Hack.

POR OUTRO LADO, campanhas prontas dão uma certa noção de “continuidade” no cenário, e muitas tem um certo grau de “rejogabilidade” como a Curse of Strahd, com várias missões secundárias em Baróvia, e o próprio “Dragon Heist” que possuem instruções para dar diferentes culpados, efetivamente, criando vários plots.

Afora isso, várias dessas campanhas parecem levar um tempo considerável para serem completadas, mesmo sendo apenas “um” livro.

O que vocês acham da nova estratégia da Wizards of the Coast de publicação? Comentem!

Cortador de cana na empresa Quinta Capa