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Música: Entrevistamos a banda de Heavy Metal FINITUDE

Dando início à nova seção do NerdPoint onde falaremos sobre Música, entrevistamos a banda de Heavy Metal sergipana Finitude que tem tido diversas resenhas positivas da mídia especializada, além de uma excelente recepção por parte do público.

A banda que em seu último trabalho abordou temas como Psicologia e dúvidas humanas e conta com Djalma Moreira no baixo, Luiz Gustavo “Gusth” na guitarra, Marcelo Menezes no vocal e Arnaldo Silva na bateria fala um pouco sobre sua origem, o atual estado da mesma assim como projetos futuros.

 Finitude - Djalma, Gusth, Arnaldo, Marcelo

Opa! Agradeço por nos disponibilizar um tempo para responder algumas perguntas. Conte-nos um pouco de como foi o início do FINITUDE.

Djalma: Nós que agradecemos pelo espaço. A banda foi formada em 2005. Gusth tinha umas composições e quando conheceu Marcelo, pediu para que ele gravasse umas vozes. O resultado empolgou e decidiram montar uma banda. Eu conheço Marcelo desde o primário e já tivemos outras bandas juntos, por isso ele me chamou pro baixo. Depois de algumas poucas formações ao longo dos anos nos estabelecemos como os quatro membros atuais.

Quais principais influências da banda? São muito divergentes entre os membros?

Djalma: Em comum certamente o Metal (power metal, metal progressivo etc.). Angra, Symphony X, Edguy, Eterna, Pain of Salvation. Alguns curtem essas bandas mais que outros claro.

Como está a atual formação? A banda se considera completa ou estão buscando novos membros?

Djalma: Já passamos por algumas mudanças ao longo da nossa existência, mas estamos estáveis há bons anos. A última mudança foi nosso guitarrista Ícaro que mudou-se pra sampa e teve que nos deixar. Desde então ficamos em quarteto e nos adaptamos a ter uma guitarra apenas. Hoje só Arnaldo não é membro original, mas está conosco desde 2011.

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Fale um pouco sobre o atual trabalho “Dissensio Homines Pt.1”? Como escolheram as músicas?

Djalma: Dentro das músicas que tínhamos na época, votamos quais entrariam no disco seja por arranjo ou pelas letras que encaixariam no conceito.

E falando em composição, como funciona essa parte? Existe algum tipo de divisão na parte lírica e instrumental?

Djalma: Normalmente Marcelo escreve as letras e Gusth a grande maioria das músicas. Ele é quem mais compõe. Eu contribuo com algumas composições vez ou outra também.

E em Sergipe, alguma banda que vocês estão ouvindo ou que recomendam para galera ouvir?

Djalma: A cena anda devagar comparado a anos atrás, mas temos a Tchandala que nunca parou desde os anos 90, a Signs of Hate, a MAUA que faz um death muito bem feito. A Warlord, que retomou ensaios com a formação ‘clássica’. Entre as novas cito a Silent Vanity que tem um trabalho muito bacana também.

Como está o andamento de shows? Ou vocês tem algum outro projeto para focar agora? Talvez novo álbum?

Djalma: A cena local está praticamente morta. São raros os shows de metal e mesmo quando rolam têm pouca divulgação. Quando a banda começou a coisa já não andava tão boa quanto no fim dos anos 90 e comecinho dos anos 2000, mas hoje realmente está difícil.

Temos muitas demos de músicas suficientes para mais que um disco. Falta apenas tempo para trabalhar mais esse material, definir arranjos e gravar.

O que o futuro (próximo) reserva para a Finitude?

Djalma: Esperamos conseguir tempo para trabalhar nossas ideias para a parte 2 do nosso CD.

Alguma consideração final para a galera que acompanha o trabalho de vocês ou que estão conhecendo agora?

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Djalma: Obrigado pelo espaço. São caras como você que mantém a cena underground ativa. Não deixem de dar uma passada no facebook da banda, youtube e claro de nos ouvir nos principais serviços de streaming.

facebook.com/finitudeonline

youtube.com/finitudeonlie

finitude.com.br

Com formação em análise e desenvolvimento de sistemas, assume o desenvolvimento desse site e mais alguns outros. Pai de Valentina, Edgar e Raul, escreve algo aqui sobre games, música ou tecnologia sempre que os pequenos deixam.