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Tomb Raider: A Origem | Crítica especializada não perdoa o reboot

Tomb Raider - A Origem

Não foi dessa vez de novo
Tomb Raider: A Origem faz sua estreia nos cinemas brasileiros. O filme é um reboot da franquia nas telonas e agora, é estrelado por Alicia Vikander, que substitui Angelina Jolie no papel da heroína Lara Croft. O longa é inspirado no jogo de 2013, que foi o segundo reboot da série dentro dos video games.
No entanto, se você estava bem animado para assití-lo, não queremos te desanimar, mas a crítica especializada, até o momento, classifica o filme apenas como mediano, por conta de sua falta de profundidade e ação genérica. Mas um dos poucos aspectos positivos citado por muitos foi a atuação de Alicia Vikander como Lara Croft em Tomb Raider: A Origem.
Confira abaixo uma compilação de críticas do filme:
Scott Mendelson, Forbes: “A Lara Croft de Alicia Vikander merece um filme melhor. A boa notícia é que a atriz vencedora do Oscar oferece uma visão divertida e ocasionamente diabólica da heroína dos games, que pode ser comparada com as tentativas anteriores da Angelina Jolie. O lado ruim é que o filme oferece emoções e ações genéricas. Ele é decente, o que é um milagre para um filme de video games, mas tem um começo sólido que é um pouco decepcionante com seu desenrolar.”
Mara Reinstein, US Weekly: “Apesar da localização exótica, suas várias cenas e sequências faltam suspense. Escapar de um avião frágil e prestes a se desintegrar em uma cachoeira foi algo bizarro. E após quatro filmes da série Jogos Vorazes, acredito que está na hora de aposentar heroínas que atiram com arco e flecha em inimigos sem coração.”
Owen Gleiberman,  Variety: “A surpresa mais animadora do novo Tomb Raider, dirigido pelo norueguês Roar Uthaug, é que ele não apaga a chama interna de Vikander ou a tridimensionalidade de seu talento; ele não tenta colocá-la em meio ao caminho dos efeitos especiais. O filme tem a heroína balançando em cipós, atirando com arco e flecha, ação com espíritos antigos, mas é tudo feito em uma escala humana.
Sandy Schaefer, Screen Rant: “Tomb Raider: A Origem faz um serviço razoável ao apresentar a origem de Lara Croft e mostrar um reboot dos filmes estrelados por Angelina Jolie. O filme funciona como um episódio piloto para sequências futuras, por conta de seu enredo que dedica seus esforços para criar um franquia do que trabalhar sua própria história. Tomb Raider é naturalmente movido mais pela ação do que pela história  e tem como alvo criar a sensação de que o perigo está ao lado de Lara, não importa onde ela está. Só que o as cenas e ação do filme parecem mais desafios de um video game que Lara precisa desvendar para avançar, do que uma série de eventos que formam uma narrativa simplificada.”
Todd McCarthy, The Hollywood Reporter: “o roteiro de Geneva Robertson-Dworet e Alastir Siddons é algo mais ligue os pontos, o que o livra o filme da necessidade de apresentar uma caracterização mais profunda.”
Miranda Sanchez, IGN: “Tomb Raider: A Origem, pelo menos, traz a ação e feitos que brincam com a morte do game de 2013 de maneiras interessantes. Mas essas homenagens não conseguem compensar o maltrato geral do filme com Lara. Se o fato dela não ser bem desenvolvida já ser ruim, Lara ainda está sujeita a linhas de homens assustadores, como ‘Eu tenho duas filhas como você. Cabelo moreno como você. Bonitas como você.’”
Alonso Duralde, The Wrap: “Uma personagem unica e interessante merecia mais do que uma franquia de ação genérica, e Tomb Raider é exatamente isso, uma aventura tão previsível que poderia ser escrita nos mapas que os personagens usam. Quase 40 anos após Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, ainda temo armadilhas, espinhos, aranhas e cobras.
Brian Truitt, USA Today: “O enredo e o desenvolvimento de personagens não são bem explorados por conta de sua ação maluca – a cena em que Lara pula de um avião caindo daria inveja a Indiana Jones. Mas existem alguns momentos divertidos que são bem vindos quando aparecem, e Vikander mostrou capacidade para um papel que demandava muito do físico e diversifica seus trabalhos anteriores.”
Renato Marafon,  Cinepop: “Com menos ação, um roteiro mais raso e personagens genéricos e desinteressantes, Tomb Raider – A Origem é mais um reboot que não precisava existir.”
Guilherme Haas, Tecmundo: “É uma pena que o resultado da produção seja decepcionante e que, mais uma vez, tenhamos uma adaptação apenas razoável de um título dos games. Parece que Hollywood ainda não descobriu como traduzir melhor uma trama dos jogos para as telonas.”

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