Marcelo Costa, nosso colaborador do PQP (Canal Papo Quadrinhos e Participações, no Youtube) nos trouxe essa resenha da terceira temporada de Jessica Jones. Vocês concordam?
Por Marcelo Costa
A terceira temporada da personagem Jessica Jovens, lançada recentemente pela Netflix, é, sem dúvida, a melhor das três, e é fácil explicar o “porquê”. Jessica Jones é uma personagem do mundo Marvel criada por Brain Michel Bendis em 2001 que abandonou a vida de heroína e passou a viver como investigadora particular com escritório próprio.
Essa premissa sempre colocou Jessica em um “meio do caminho”, ou seja, “meio” anti-herói, pois leva uma vida desregrada, sempre bebendo muito, tentando ganhar alguma grana para sobreviver, e só. No entanto, seu lado heroína deixou resquícios e impede que ela feche os olhos para muitos absurdos.
Diferente dos quadrinhos, na série, da forma como foram montados os roteiros das duas primeiras temporadas, suas aventuras ficaram muito “mornas”. Não existem boas lutas, nenhum drama comove… ninguém ri, ninguém chora! Nem mesmo a aparição da sua mãe (2ª temporada), cheia de superpoderes, consegue sensibilizar o público.
Agora, nesta terceira temporada, Jessica tem muito mais problemas a resolver. A começar pelas transformações vividas por sua amiga/irmã, que também passa a ter poderes. Desta vez a personagem também vive um romance mais intenso e é obrigada a encarar um desafio com um serial killer extremamente capacitado e irritante. Ao contrário do que aconteceu nas duas primeiras temporadas, desta vez poucas vezes o expectador é forçado a ter que assistir alguns episódios completos simplesmente para não perder o contexto da história.
No final, Jessica recebe uma mensagem que seria de um importante vilão da série, deixando brechas para uma possível continuação. O que ninguém sabe é se isso um dia acontecerá realmente, já que todas as informações divulgadas até o momento garantem que essa foi a última temporada de Jessica Jones na Netflix.
