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Diretor sueco provoca “soco no estômago” com o filme Ponto Vermelho

O frio é uma das ferramentas utilizadas pelo diretor para deixar tudo ainda mais tenso

Ponto Vermelho (Red Dot), do diretor Alain Darborg, é um daqueles suspenses que podemos chamar de “soco no estômago”. Protagonizado por Nanna Blondel (Nadja) e a Anatasios Soulis (David), o filme começa aparentando um romance, em seguida se assemelha a “drama de casal”, mas termina de forma surpreendente, sem deixar nenhum expectador ileso a essa experiência. Ponto Vermelho estreou na Netflix no último dia 11 deste mês.

É complicado falar muito sobre esses suspense sueco sem revelar pontos importantes, mas o que se pode dizer é que logo no início da trama David pede Nadja em casamento de forma muito romântica, mas pouco tempo depois de casados surge a primeira crise do casal. Nadja se mostra insatisfeita com a vida ao lado de David, mas, ao mesmo tempo, descobre que está grávida.

Tudo começa se apresentando como uma belo romance

Para tentar a amenizar a situação, ainda sem saber que será pai, David convida para uma viagem de carro. Ao parar para abastecer entram em conflito com dois irmãos caçadores e muito estranhos. A própria Netflix “vende” o produto com um resumo que colocaria o filme como mais um daquelas “fugas de assassinos”, o que acaba surpreendendo ainda mais quem se arrisca e tenta descobrir se existe um algo a mais.

E esse “algo a mais” é apresentado de várias formas, não só pelas surpresas, mas também pela maneira como o diretor coloca a situação vivida pela casal. O passeio escolhido por David e Nadja é para ver a aurora boreal. Para isso, eles decidem acampar cercados de muita neve em um local extremamente frio. A partir daí tudo fica tudo muito tenso.

Sem revelar muito sobre o final, o que dá pra dizer é que o diretor Alain Darborg também não tem nem um pouco de sentimento de “conto de fadas”, ou seja, esqueça um “… e foram felizes para sempre”.

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Uma das grandes vantagens do surgimento dos canais de filmes de streaming foi facilidade de encontrar belos filmes de países como a Suécia, Espanha e outros. É claro que nem todos são de alto nível, mas é sempre bom dar uma chance a eles. O risco de encontrar algo como Ponto Vermelho é cada vez maior.

Jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí com mais de 20 anos de atuação na área, sempre com destaque para área cultural, principalmente no campo das histórias em quadrinhos, cinema e séries.