Não deixe de conferir nosso Podcast!

Pesquisadores desenvolveram uma tela capaz de se autorregenerar

Pesquisadores da Universidade de Tóquio desenvolveram uma tela capaz de se autorregenerar. Criado com um novo tipo de polímero, o display poderia ser usado em smartphones para evitar a substituição completa após a peça sofrer com riscos e pancadas. O diferencial está em dispensar altas temperaturas para conseguir voltar ao normal.
O estudo chamou a atenção por ter sido publicado na última semana pela revista Science, uma das mais conceituadas do mundo. Embora ainda não tenha sido mostrada na prática, a tecnologia tem sido apontada como bastante promissora.

No entanto, o que faz o estudo dos japoneses chamar a atenção é a forma como a tecnologia é descrita. O novo polímero não precisa de muito calor para voltar às características originais. Basta usar a fricção dos dedos sobre o componente durante 30 segundos em uma temperatura ambiente de 21º. Após criar o atrito, as rachaduras conseguem se reorganizar e se regenerar.

O novo polímero foi descoberto por acidente. Um aluno estava preparando o material com um tipo de cola, quando percebeu que após um corte as rachaduras se interligam novamente. Alguns testes posteriores constataram que o componente recupera, inclusive, a rigidez.

Os pesquisadores acreditam que a tecnologia pode ajudar o meio ambiente ao evitar que mais telas sejam descartadas. No entanto, ainda não ficou claro qual o tamanho das rachaduras que o material consegue recuperar. Por enquanto, não há uma expectativa para que o novo componente chegue efetivamente aos smartphones. Se a novidade provar o que promete, pode ser que no futuro não seja mais necessário substituir o vidro dos aparelhos em caso de problema.

LEIA TAMBÉM:  A DC Universe finalmente divulga seu calendário 2019, confira os lançamentos!
Com formação em análise e desenvolvimento de sistemas, assume o desenvolvimento desse site e mais alguns outros. Pai de Valentina, Edgar e Raul, escreve algo aqui sobre games, música ou tecnologia sempre que os pequenos deixam.