Assassinos seriais costumam render histórias instigantes na ficção. Geralmente os facínoras são marcados por traumas, obsessões e empenhados no preciosismo da execução, elaborada, cenográfica; transformando a barbárie em assinatura do ato. Em “Miséria e crueldade“, o perfil não é diferente. Afora, é óbvio, o toque sobrenatural do caso investigado pelo nosso detetive do pesadelo, uma vez que paire a suspeita ...