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D&D| Saiba mais sobre Baldur’s Gate Descent into Avernus!

Perigos diabólicos aguardam nesta aventura para Dungeons & Dragons 5e!

Anunciada na live de D&D oficial da Wizards of the Coast, “Baldur’s Gate: Descent into Avernus” será uma campanha de 256 páginas que levará os jogadores do level 1 ao 13, revelando tramas que vão desde as sombras da cidade de Baldur’s Gate (conhecida pelos RPGs de Computador da Bioware) até os planos inferiores.

A aventura sairá dia 17 de setembro, e aqui estão algumas coisas que sabemos sobre a aventura:

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1. Sobre Avernus

Avernus é a primeira camada dos Nove Infernos, cruzada pelo misterioso rio Styx (que passa também pela quinta camada, chamada Stygia para depois ir para Gehena, outro plano). O lugar é um deserto de pedras quebradas, com montanhas e um céu avermelhando por onde eventualmente voam bolas de foco em direções aleatórias, explodindo onde quer que caiam.

Se você quer saber, eu acho um excelente lugar pra passar as férias com a família.

Cada um dos nove infernos possui suas próprias regras e aparências, mas todos serão inevitavelmente ruins e hostis a visitantes, além de infinitos. Apesar da diferença entre cada camada, os nove se interconectam por Barreiras (se é que podemos chamar assim), muito semelhante a um bolo de camadas gótico.

Apesar de os nove infernos serem comandados por Diabos (Leais e Maus ou Lawful Evil), em Avernus também há uma concentração considerável dos principais inimigos desta raça, os Demônios (Caóticos e Maus), devido à Blood-War.

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2. A Guerra-Sangrenta (ou Blood War)

Dentro da quinta edição, detalhes sobre esta guerra já foram liberados dentro do Mordekainen’s Tome of Foes, como anotações do mago (e personagem de Gary Gigax) Mordekainen.

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Ninguém sabe exatamente os motivos desta Guerra dos planos inferiores estar sendo travada, uma vez que ela existe desde antes do plano material. Alguns dizem que é um reflexo maligno da eterna luta entre as forças Leais e Caóticas, outros dizem que é apenas o mal devorando a si mesmo.

Independentemente disso, de um lado temos os senhores dos Nove Infernos, os Diabos Leais e Maus, com uma rígida hierarquia de poder; e do outro, temos os invasores vindos diretamente do abismo: Os Demônios Caóticos e Maus. Embora os Demônios superem numericamente os Diabos, o treinamento deles os tornam oponentes formidáveis.

Existem também as forças Neutras e Más, entidades conhecidas como Yugoloths, que gostam de pensar que eles iniciaram esta guerra para fazer experimentos sobre a natureza do Mal. Apesar da escala do conflito, nem os Príncipes do Abismo nem a maior parte dos Lordes do Inferno se importa muito com ele.

Apesar disso, muitos abraçaram a Guerra. Muitos veem como uma forma de afastar o tédio que a Eternidade inevitavelmente trás; já outros encontraram formas de prosperar por meio de Guerra (como os próprios Yugoloths, indo eternamente de um lado pro outro).

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3. Sobre Zariel

Esta sessão do texto pode conter spoilers para jogadores que nunca ouviram falar desta personagem e que talvez queiram se surpreender com sua história no meio da campanha, então xô! Já os curiosos e mestres de plantão, podem ficar.

Zariel foi originalmente um anjo de Celestia, responsável por vigiar o andamento da Guerra-Sangrenta. Alguns acreditam que a exposição constante do anjo ao plano levou-a a obsessão e a desenvolver um crescente gosto pela batalha, embora ela provavelmente tenha outra versão para essa história. Eventualmente ela chegou a acreditar que uma interferência de Celestia em determinado ponto da Guerra poderia livrar o multiverso da influencia maligna destas entidades, e, frustrada pela indiferença de seus superiores quanto a esta oportunidade, desafiou-os ao comandar sozinha uma campanha, que a levou à derrota e sua eventual queda para os braços de Asmodeus.

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Ou pelo o menos, é o que eles dizem.

O que o Tomo de Mordekainen nos revela que a traição de Zariel se deu ao chamar seus guerreiros mais leais para impedir uma invasão dos Demoníaca (Caóticos Maus) no plano material. Apesar da força de sua campanha, não foi o suficiente, e em seus últimos momentos, foi visitada pelo seu aliado mais improvável: Asmodeus dos Nove Infernos.

Com sua língua traidora, ele ofereceu a Zariel uma chance para lutar contra os demônios em seus próprios termos, mas o preço que teria de pagar seria alto: Que ela se tornasse um Arquediabo e governasse as terras de Avernus.

“Minhas legiões são a única coisa entre seus seus preciosos Sete Céus e a fome sem fim do Abismo. Eu não caí nas Garras do mal. Eu levantei-me para carregar um peso cósmico.”
~Zariel, Arqueduquesa de Avernus.

Com uma história capaz de rivalizar com outro grande vilão, o vampiro Strahd Von Zarovich, é preciso lembrar também de um conselho de Mordekainen ao encontrar a caída (apesar do conselho também se aplicar a Strahd):

“Não tenha pena do anjo caído. Anjos caídos sobrevivem à queda. Quantas almas Zariel trouxe com ela?”

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