Nem sempre é fácil conciliar a vida de super-heroísmo com a vida familiar, o combate ao crime consome muito tempo e esforço, além da família ser o primeiro alvo da vingança de um supervilão. É preciso manter uma distância de segurança entre esses dois mundos. Contudo, alguns heróis conseguem realmente ser péssimos como pais. Veja alguns desses péssimos exemplos para os filhos.
Reed Richards pode ser uma das maiores mentes do mundo e o líder do Quarteto Fantástico, mas é terrível com sua família. Constantemente ele se ausenta dos assuntos domésticos, totalmente compenetrado em suas pesquisas científicas. Quando resolve passar um tempo com seus filhos, costuma ser frio e distante, não é uma pessoa muito boa em demonstrar sentimentos.
Odin, pai de Thor e Loki
Não é exatamente um herói, mas o que ele peca na categoria de super-herói, ele compensa na parte de péssimo pai. Odin, pai de Thor e de Loki, dois irmãos que são inimigos jurados, muito por causa da predileção que Odin tem por Thor. Já começa errado ai. Onde já se viu um pai que abertamente possui um filho predileto?!
Além disso, seu conceito de ensinar uma lição ao filho é bastante deturpado. Consiste em fazer uma lavagem cerebral no filho e jogá-lo em outro planetapara que viva a vida de um médico (lembrando que o Thor é o favorito). Por que será que ele nunca mostrou tanta criatividade para disciplinar o Loki?
Omni-man, pai de Invencível
Mais um personagem que entra para a lista por tecnicalidade. Omni-man, personagem criado por Robert Kirkman (The Walking Dead), é praticamente o Superman com um bigode imponente. Um alienígena que veio para Terra e passou a agir como um super-herói. Casou-se e teve um filho, e quando esse mostrou sinais de superpoderes, ajudou-o a desenvolver sua personalidade de super-herói, o Invencível.
Tudo indica que Omni-man é um paizão, mas, na verdade, tudo fazia parte de um plano. Omni-man estava na Terra como um conquistador de uma raça alienígena que manda seus guerreiros para escravizar mundos habitados. Invencível se recusa a participar dos planos de seu pai e é espancado até quase morrer. Depois disso, Omni-man abandona o lar. É… um “ótimo” pai.
Mestre Splinter, pai adotivo das Tartarugas Ninjas
Mestre Splinter é um pai solteiro, mal visto pela sociedade, que criou (sem muitas condições) quatro crianças em um ambiente insalubre (para não dizer algo pior). Não apenas lida pacientemente com os hormônios de quatro adolescentes de uma só vez como se esforça para levar cultura para seus filhos, geralmente na forma de artes marciais. Até aí Splinter é um homem – ou melhor – rato de ouro!
As coisas mudam um pouco de perspectiva quando sabemos os reais motivos de Splinter ensinar seus filhos as artes do ninjutsu. Não foi com a intenção de defesa pessoal, mas sim que seus filhos pudessem executar sua vingança contra o Destruidor. Todo o bom exemplo e valores que tinha demonstrado foi por ralo abaixo (trocadilho intencional), uma vez que a vingança é o motivador central de sua família.
Wolverine, pai de muita gente
O poder do fator de cura de Wolverine concedeu ao herói muitas coisas: uma aparente imortalidade, viver em diferentes eras, e imunidade a doenças venéreas. Porque se tem uma coisa que o Wolverine fez ao longo dos seus muitos anos de vida, foi sexo, uma hora ou outra ele teria que pegar alguma coisa lá nas suas partes privadas. Contudo, seu fator de cura não poderia se livrar de uma coisa que relações sexuais desprotegidas também podem trazer: filhos.
Wolverine teve vários filhos com diversas mulheres ao longo dos anos, porém nunca ficou por perto tempo suficiente, deixando que essas mulheres criassem sozinhas os filhos. Obviamente, essa história não terminaria apenas com a negligência de Wolverine. Seus filhos espalhados pelo mundo se encontrariam e se tornariam um grupo mercenário, os Mongrels, com o objetivo único de causar o inferno na vida do pai. Por fim, Wolverine mata todos eles, para só depois descobrir que são seus filhos.
Batman, pai adotivo dos Robins, pai biológico de Damian Wayne
Bruce Wayne pode parecer ser um filantropo que acolhe crianças órfãs para desfrutar de tudo aquilo que uma vida milionária pode providenciar, mas isso é só uma fachada para um vigilante autoritário que não se importa nem mesmo de usar crianças no combate ao crime. Nem mesmo para equipar os moleques com roupas que se camuflam nas sombras de Gotham, tem que ser com vermelho berrante! É como se ele quisesse que o Robin fosse o alvo dos tiros de bandidos.
Uma coisa é você ser um maluco autodestrutivo, outra completamente diferente é envolver sua família. Pensando bem, é um milagre que que apenas um de seus quatro Robins tenha morrido até hoje. Não é por menos que Talia al Ghul escondeu por mais de uma década a existência de seu filho com Bruce (não que Damian tenha tido uma infância saudável em meio aos maiores assassinos do mundo).
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