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Análise | Dragon Ball FighterZ

 
Dia 26 de janeiro de 2018 foi lançado o mais aguardado jogo de Dragon Ball de todos os tempos. Desenvolvido pela Arc System Works (Guilty Gear e Blazblue) e publicado pela Bandai Namco Entertainmente (Tekken, Soul Calibur) para todas as plataformas atuais, mas assim como foi aguardado por muitos, também caiu na desconfiança de outros muitos pelo seu sistema de batalha “simples demais” que acabou gerando descontentamento nos mais precipitados.
Não seria exagero dizer que o jogo foi um dos mais bem pensados atualmente, visando tanto o publico que é fã do anime assim como o publico da comunidade de jogos de luta (FGC – Fight Game Community). Nascida da amalgama de diversos jogos a mecânica do jogo é bem simples para aqueles jogadores mais casuais mas extremamente divertida para os pro players.

Usando-se de recursos popularizados por Marvel Vs Capcom como o sistema de três botões de ataque (fraco, médio e forte) mais o “lavantador”, o sistema de três personagens alternados que  podem ser chamados tanto para auxiliar (Assist) no ataque como na realização de trocas entre eles para a ampliação de combos onde o round só acaba quando todos os personagens tiverem caídos além da presença do Burst que tem um funcionamento semelhante ao X-factor de Marvel Vs Capcom 3, com a diferença que não há aumento de dano, mas ajuda a manter o personagem vivo com uma regeneração de vida e mudanças em efeitos de golpes que variam de personagens para personagens.
Para colocar as famosas perseguições do anime, foi introduzido o Super Dash semelhante ao sistema de Homing do jogo Arcana Heart, onde ao executar um golpe que arremessa o adversário para longe, você tem a opção de persegui-lo para continuar o combo.
Além disso, a Arc System Works adicionou sistemas de seus jogos como o Dust de Guilty Gear Xrd que em Dragon Ball FighterZ é chamado de “Dragon Rush” que consiste em arremessar o inimigo ao ar para aumentar a dinâmica de combos, além do sistema de “Vanish“, que são as clássicas aparições instantâneas de Dragon Ball que são usadas para cancelar combos e arremessar inimigos ao custo de uma barra de especial
Fora isso, os movimentos especiais do jogo se limitam em “hadouken” para frente e para trás onde o uso do botão de ataque forte irá realizar um movimento mais forte ao custo de uma barra de especial. A simplificação trouxe apenas a inclusão, ao contrario do que alguns acham, para fazer combos mais vicerais e bonitos, demanda muito da competência do jogador.

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O jogo possui também um modo história inédita simples, digna de Dragon Ball, onde há o arco dos heróis, o arco dos vilões e o arco da Android 21, personagem criada pelo próprio Akira Toriyama para o jogo, onde toda a trama gira em torno dela.

Infelizmente contanto com um elenco pequeno de 24 personagens mais 8 anunciados como DlC’s, o jogo cumpre perfeitamente com o trabalho de divertir a todos em gênero, numero e grau, definitivamente o jogo digno de Dragon Ball que todos desejaram.

Com formação em análise e desenvolvimento de sistemas, assume o desenvolvimento desse site e mais alguns outros. Pai de Valentina, Edgar e Raul, escreve algo aqui sobre games, música ou tecnologia sempre que os pequenos deixam.