No último dia 3 de março o console da Nintendo completou seu primeiro ano de vida. E o que vimos foi mais um aparelho da desenvolvedora japonesa quebrando recordes no mundo dos games. Mesmo após uma geração conturbada e um pouco desanimadora como tivemos no WiiU, os números do Switch são impressionantes.
Desde o lançamento, fui conquistado pelo elemento de portabilidade oferecido pelo console. A linha de portáteis da Nintendo sempre ocupou um espaço na minha mochila, com uma boa biblioteca de jogos e uma lista de exclusivos incríveis. Mas sempre tive o desejo de levar comigo alguns jogos que sei que não caberiam em um portátil.
Isso mudou no momento em que coloquei as mãos no meu Switch jogando The Legend of Zelda: Breath of the Wild. A sensação de levar um jogo desses para qualquer lugar, sem precisar de um monitor ou TV, é incrível. Em alguns momentos eu penso como seria carregar um Switch em locais onde redes de internet sem fio públicas de qualidade são uma realidade.
Sei que a lista inicial de jogos do console não conquistou muitos jogadores (eu mesmo não fui muito além de Zelda), mas já indicava que seria diferente do que tivemos no seu antecessor. Ver empresas terceiras voltando a desenvolver títulos para a Nintendo, a grande quantidade de jogos Indie que caíram como uma luva no aparelho e grandes títulos AAA recebendo sua versão de Switch (Doom, Skyrim, Dark Souls etc.), mostram o potencial que a Nintendo colocou no mercado.
O Nintendo Switch está longe de ser perfeito, mesmo com as melhorias em seu sistema operacional e constante evolução da biblioteca. Pensar em um aparelho desse sem aplicativos como Twitch, YouTube e Netflix é muito estranho. A network da Nintendo ainda precisa evoluir muito para chegar perto do que é oferecido por Sony e Microsoft, chat de voz e criação de grupos é algo que temos como essenciais para jogar em grupo.
A ausência da Nintendo no Brasil é, na minha opinião, um forte golpe para nossa comunidade. Depender do mercado cinza para comprar o console e jogos, ou mesmo usar as lojas digitais de outros países é algo bem ruim e desencoraja alguns desde os tempos de WiiU.
Assim como aconteceu nos tempos Nintendo Wii, o Switch completou seu primeiro ano como o segundo console de muitos games e foi além: tornou-se o principal de muitos outros. Bons ventos estão presentes nessa jornada do jovem console e, se você tiver a oportunidade de testar a experiência que ele proporciona, aproveite!
Autor: Mozetas
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