Eu comecei mesmo a me interessas por Dragon Ball no final dos anos 90 quando foi ao ar no bloco de animes do canal Cartoon Network, numa época que se programava videocassetes para gravar porque no horário que passava, eu estava na escola. Dragon Ball é cheiro e sabor de infância para muita gente, principalmente quando você ama um cara com rabo de macaco que virou pai, avô e ainda salva o universo. Eu também riu e lamento pelo inútil do Yamcha até hoje.
Dragon ball não são apenas garotos de cabelos grandes que brigam em si, não é apenas um anime de ação. Seu criador, Akira Toryama, deu alma, essência e diversão a esse universo tão querido por todos nós. E nada mais justo que fazer uma homenagem ao personagem fora da linha temporal das aventuras de Goku mais querido e comentado por todos: Broly.
Ao contrário dos filmes anteriores de Dragon – ou até mesmo da série de animes –, Broly dedica um tempo para situar todo mundo numa história de origem. O público conhece a história, o que são os Super Sayajins, porque todos eles têm rabo, porque Freeza destroi o Planeta Vegeta. Sabendo disso, Dragon Ball Super: Broly tem um longo prólogo explicando como o Broly, um dos seres mais poderosos do universo (de todos os universos se você assiste Dragon Ball Super), foi manipulado e como isso teve consequências terríveis para o Goku e Vegeta.
É uma introdução útil para mim. Como disse acima, Broly é bastante comentado entre os fãs da franquia e os comentários em sua maioria são negativos. A reclamação sempre foi a mesma: como um personagem que tem história tão entrelaçada ao do Goku não pode ser cânone?
O prólogo estabelece que Broly é vítima de políticas governamentais que o consideram um monstro antes mesmo de aprender a fala, tudo por causa de seu poder imensurável; depois que ele é enviado para um planeta, seu pai também escapa para protegê-lo e treiná-lo. É um ato que parece nobre, mas que realmente se mostra como anos de abuso, levando Broly a ser apenas uma máquina de guerra de colarinho com o coração de uma criança com cicatrizes eternas.
Basicamente sua história foi redefinida para que todos possam começar na mesma página, mesmo com Superesferas do Dragão (Você ainda não sabe o que são elas?) que podem recriar todos os níveis do Super Saiyajin de forma indiscriminada. O filme até mesmo nos lembra de todos os primórdios de Goku e Vegeta no seu planeta de origem devastada pela guerra, e os únicos ainda originais dessa raça quase extinta. Em seguida, o filme avança rapidamente através dos eventos de Dragon Ball para situar onde na cronologia estamos.
Broly existe fora do enredo de Dragon Ball Super, mas os acontecimentos estão ocorrendo onde parou a série animada. Para situar ainda mais o telespectador, os personagens fazem breves diálogos sobre isso. Na verdade, ficou bem interessante, mesmo você não conhecendo Drago Ball Super, não vai se sentir perdido neste filme.
Broly é um personagem simpático, talvez até uma espécie de anti-herói; mas ele realmente está lá para dar socos e pontapés em Goku e Vegeta, fazendo-nos balançar em nossos assentos com medo de que talvez um deles possa perder. O que é pior do que morrer em Dragon Ball, já que é um anime em que a morte pode ser desfeita com um simples desejo. A história pode não ser complexa, não precisava ser, mas esta franquia está mais viva do que nunca.
Eu também não preciso fazer um texto complexo falando do filme. Dragon Ball Super: Broly é mais diversão do que profundidade. É grandioso, barulhento e com poderes infinitos. Isso é o que faz com que seja muito divertido.
Veredito
Broly é fundamental para franquia. Dragon Ball foi criado por uma das mentes mais geniais dos quadrinhos japoneses, Akira Toriyama, que encontrou o sucesso em combinar habilmente seu senso de humor com a realização de desejos puros e hiper-masculinos. Dragon Ball é apenas caras batendo em outros caras por diversão. E é tão divertido para Goku quanto para nós. Recomendo muito.
Eu como fã do broly eu detestei esse filme pra mim isso não é broly é um tarzan generico.