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Crítica | Oh My Baby, o drama de ser mãe solteira numa sociedade moderna

Crítica direta e sem spoilers do KDrama “Oh My Baby” que está disponível na Netflix.

Oh My Baby
Reprodução (Coreanas de Tabuaté)

Crítica direta e sem spoilers do KDrama “Oh My Baby” que está disponível na Netflix.

Oh My Baby está disponível na Netflix e resolvi assistir porque gostei do tema e essa é minha opinião sobre esse KDrama que mistura humor, o sonho de ser mãe e o equilíbrio entre o amor e a profissão. A história é focada em Ha-rii (feita pela atriz e cantora Jang Na-ra), uma mulher que chegou perto da casa dos 40 anos, sonha em ser mãe e adora crianças. Muito do seu desejo por isso, é que ela é editora de uma famosa revista para mães e pais de primeira viagem chamado “Baby”. Embora ainda não seja casada e, por causa de sua idade, acredita que está ficando sem tempo para que seu sonho materno se torne realidade. 

 

Para piorar ainda mais sua vida,  ela é informada de que precisa fazer uma cirurgia que diminuirá suas chances de engravidar. Agora, Ha-ri tem seis meses para encontrar um homem e engravidar. Em seu desespero, ela acaba encontrando três potenciais interesses amorosos que definirá o futuro pai de seu bebê?

Apesar de todo o drama que envolve sua vida pessoal e como isso afeta drasticamente o profissional, ela acaba tendo que resolver seu lado amoroso. O drama é bem escrito, porém, a construção de suas relações com os três possíveis pais de seu bebê fica um pouco a desejar.

Temos Go Jun (Han-I-Sang), um fotógrafo renomado que abandona tudo no passado por causa de um segredo não resolvido com sua ex-noiva e um envolvimento nada convencional anos atrás com Ha-ri. Em seguida, Yoon Jae-yeong (Byeong-eun Park), um médico pediatra e pai solteiro, amigo de infância de Ha-ri, que vai morar no andar de baixo da casa da mãe dela e que também teve um grande trauma com a mãe de sua filha. E por fim, Choi Kang-eu-tteum (Jung Gun-joo), o mais jovem do trio e assistente do departamento de marketing da editora que faz a revista onde Ha-ri trabalha, solteiro, bonito, mas com pouca experiência com o amor. Seu relacionamento com Go Jun não teve uma boa química, Jae-yeong no começo era muito divertido, mas do meio para fim se tornou um personagem horripilante de chato e Eu-tteum simplesmente não vingou, tanto que os roteiristas tiveram que criar um envolvimento amoroso dele com outra personagem. O trio principal de atore são ótimos, o problema foi o desenvolvimento que escreveram para cada nos 16 episódios que o drama tem.

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No final, além disso, o romance principal ficou muito arrastado, pois eles continuaram andando em círculos porque Ha-ri continuou indo e voltando fazendo o que tinha que fazer e seguindo seu coração. Mas não vou estragar os acontecimentos sobre Ha-ri e seu trio masculino, mas que a coisa foi chata, isso foi demais (risos).

Mas não apenas de amor se vive um KDrama e “Oh, My Baby” trabalhou muito bem diversos aspectos de como a sociedade moderna aborda o tema maternidade em mulheres chegando numa idade delicada da vida, principalmente a cultura e sociedade machista sul-coreana que cobra muito da mulher. Esse pano de fundo foi tão importante que você acaba entendendo os motivos de Ha-ri ser mãe de qualquer jeito. Mas no geral e sem spoiler, o “Oh, My Baby” é divertido e muito fofinho. Jang Na Ra fez um trabalho incrível e ela é uma artista que convenceu em todos os papéis que fez. Então ainda vale a pena gastar seu tempo assistindo “Oh My Baby”.

Disponível na Netflix.

A imagem de capa eu peguei emprestado do site Coreanas de Taubaté. =)

Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.