Caio Oliveira, autor de vários quadrinhos lançados pela Quinta Capa Quadrinhos, como Super Ego, R’Lyehboy, Alan Moore Mago Supremo, acabou de lançar novo projeto chamado Diário da Maromba, no Catarse (clique aqui), um site de financiamento coletivo onde os leitores, amigos e fãs compram a revista, antecipadamente, e possibilitam a realização de mais um de seus projetos editoriais.
O autor sabe que o momento no Brasil está longe de ser o ideal para o lançamento de novos projetos com participação coletiva (mesmo que seja virtual), entretanto, lança o projeto também com o argumento de que este é um momento para as pessoas ajudarem as pequenas empresas que tem dificuldades ficar uma ou duas semanas fechadas, que dirá meses seguidos, caso a crise com o corona vírus continue por muito tempo.
Segue abaixo, texto de Caio Oliveira sobre seu projeto:
“Muita gente tem falado esses dias sobre a necessidade de se ajudar às pequenas lojas em detrimento às grandes empresas. A ideia é que você compre no mercadinho da esquina, ou na banca do bairro, ou na pequena livraria mais próxima. E se você vai comprar on line, procure uma dessas loja de sua preferência.
Isso porque, devido às quarentenas e isolamentos que estão acontecendo no mundo, é muito mais fácil a Amazon sobreviver à tudo isso do que a Quinta Capa Quadrinhos, por exemplo. Ah! E caso vocês ainda não saibam, eu e meu irmão somos os livreiros donos dessa pequena livraria.
Estávamos nos programando pra lançar uma campanha no Catarse com um projeto de gibi de mais de 120 páginas coloridas, mas o valor seria elevado demais pra um momento não propício como o que vivemos. O que fazer nessas horas? Improvisar! Lembrei de um projeto pequeno guardado na gaveta, e de uma gráfica mais barata (porém bem recomendada!) que gostaria de experimentar.
Diário da Maromba é uma série de tirinhas de humor que lançamos no Cantinho de Caio e que fez muito sucesso por lá, abordando como é o nosso cotidiano, de pessoas comuns, apaixonadas por torta de limão que tentam encarar a malhação e o desejo por guloseimas, diariamente.
Entendo que seja temerário arriscar uma campanha de crowdfunding num momento como esse, mas, na pior das hipóteses, olhando o copo meio cheio, se vocês estão estocando papel higiênico em casa, qual a diferença? Ajudaê, irmão!”
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