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10 músicos de rock/metal tão foda que não couberam numa banda só

10 músicos de rock/metal que tocam/tocaram em diversas bandas e conseguiram revolucionar a história da música.

10 musicos

 10 músicos de rock/metal que tocam/tocaram em diversas bandas e conseguiram revolucionar a história da música.

Fazer parte de uma banda de rock profissional e famosa mundialmente é uma tarefa quase titânica e que poucos músicos conseguiram. Ao tocar sua música, você também precisa se preocupar em fazer turnês pelo país, escrever e criar letras para o próximo álbum, isso sem causar problemas mentais e físicos com os membros de sua banda e o principal: o manter o ego intacto.

Mesmo com todo o trabalho que é manter uma banda na fama por diversos anos – sério mesmo, gente, dá um trabalho danado – existem verdadeiros viciados em produzir mais e mais músicas espalhados pelo mundo cujos os talentos não podem ser limitados a apenas a uma banda ou gênero específico. Esses músicos foram capazes de emprestar seus talentos em vários instrumentos a muitas bandas diferentes de rock. Mesmo sendo uma tendência que alguns músicos famosos encontram no campo dos projetos paralelos algo interessante, a qualidade por trás das músicas nunca diminui. Alguns desses atos secundários que esses caras empreendem se tornam tão grandes que até rivalizam com suas bandas principais.

Seja apenas para um álbum ou uma carreira de décadas, esses artistas parecem ser imparáveis com a quantidade de música de qualidade que produzem, escrevem e criam. Não importa qual projeto você escute desses artistas, seu incrível poço de ideias criativas não tem limites. Pensando nisso, montei uma lista com 10 músicos de rock que o conceito criatividade funciona sobre um novo contexto para mortais como nós.

Uma nota explicativa: utilizarei mais o termo hard rock que heavy metal em alguns momentos do texto. Escolhi assim, por motivos históricos, mesmo os dois nomes sendo sinônimos.

10. Sammy Hagar

Desde seu começo humilde no cenário do hard rock, Sammy Hagar teve sempre uma estrela lhe guiando. Quando ainda estava fazendo seu nome no cenário musical, tornou-se vocalista do grupo de hard rock Montrose, cujos riffs e músicas como “Rock the Natione “Bad Motor Scooterdeixaram uma marca indelével e razão da existência de bandas como o Iron Maiden e o impressionante David Lee Roth (Van Halen).

Depois de passar dois anos cantando no Montrose, Hagar rapidamente mudou para a carreira solo, onde lutou para encontrar seu lugar. Passou cinco anos fazendo isso, até lançar as músicas “I Can’t Drive 55e “There Only One Way to Rock. No entanto, a chance para Hagar veio quando Van Halen foi na sua casa convidá-lo para ser o novo vocalista da banda após a partida de David Lee Roth. Foi sucesso atrás de sucesso, até que Sammy Hagar seguiu novamente seu caminho solo por anos.

Mesmo já com a idade avançada, Hagar produz e participa de muitos outros projetos, The Circle ao supergrupo Chickenfoot, com o deus da guitarra Joe Satriani e o com o baterista do Red Hot Chili Pepper, Chad Smith. Com quase 50 anos de rock and roll, o Red Rocker provou ser uma das vozes mais respeitadas da história do rock. Uma lenda viva.

9. Jack White

Para a maioria dos fãs do rock dos anos 2000, Jack White será conhecido para sempre como o gênio excêntrico que levou o White Stripes ao patamar de uma das bandas mais importantes da década. Por outro lado, a abordagem única de White para a composição musical o levou a outros grupos fora de sua carreira solo.

Enquanto os Stripes ainda estavam juntos, White fazia luar com o grupo Raconteurs, onde ele escreveu músicas de maneira semelhante à sua banda anterior, mas com mais elementos de country e blues. Trabalhando com o compositor Brandon Boyd, White finalmente estava em uma posição em que ele poderia colaborar em músicas, em vez de ser o único compositor.

No fim do White Stripes, White também formou a banda Dead Weather, cujo som teve suas raízes mais firmemente na esfera do rock alternativo. Esse projeto marcou uma mudança de ritmo única para White, que assumiu as funções de baterista. O estilo pode ter mudado um pouco, mas as sensibilidades artísticas de White certamente brilham mais do que nunca.

Seja a energia visceral do White Stripes ou as vibrações livres dos Raconteurs, cada uma dessas bandas tem uma agressão que emana da alma de White. As bandas podem não ter o mesmo som, mas você sempre sabe que a música terá uma certa qualidade.

8. Neal Schon

Neal Schon claramente tem seu status de deus da guitarra já assegurado graças à sua participação na banda Journey. Embora você possa zombar e lembrar dos momentos mais “melosos” da banda, a guitarra de Schon arrebatou corações mundo afora e criou uma legião de fãs hard rock e até pop music. Por outro lado, Schon quase entrou em outro contexto musical.

Com o jovem guitarrista ainda na adolescência, ele casualmente conheceu no ensino médio o tecladista Gregg Rolie, sendo convidado para tocar numa nova banda chamada Santana. A abordagem mais eclética da banda nas composições permitiu que Schon flexionasse seus músculos além do hard rock, pois incorporou tudo, desde música latina à fusão de jazz para criar diferentes texturas sonoras para a banda. No momento em que o Journey começou a ganhar os holofotes, Schon foi convidado por Eric Clapton perguntando se ele estaria interessado em se juntar à sua nova banda, Derek and the Dominoes.

Escolhendo encontrar seu ritmo em sua própria banda, Schon recusou educadamente a oferta! E formou a base para o que hoje conhecemos como Journey. Sua criatividade para tocar guitarra não tem limites e ele merece está nesta lista com todos os méritos.

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7. Dave Navarro

Na cena do rock alternativo, Dave Navarro se destacou no meio da multidão por ser o único guitarrista que realmente tritura literalmente esse instrumento, em vez de apenas manter a progressão de acordes que o gênero tem como identidade. Embora Navarro tenha suas contribuições mais essenciais para o mundo do hard rock, seu impulso artístico o levou a todo o espectro do que conhecemos como rock.

Com o Jane’s Addiction, por exemplo, que toca até hoje e em meados dos anos 90, quando foi rapidamente convocado pelos integrantes do Red Hot Chili Peppers, que precisavam desesperadamente de um guitarrista após a repentina partida de John Frusciante. Embora Navarro tenha emprestado sua fúria de seis cordas ao subestimado One Hot Minute, ele rapidamente se desentendeu com o resto da banda e foi demitido em 1998. Mesmo quando não estava tocando, Navarro se apresentou com um supergrupo no estúdio chamado Flea, com Taylor Hawkins e Alanis Morissette na música, além de participar da faixa “You Oughta Know” do álbum Jagged Little Pill da rainha do grunge.

Seu talento era tamanho que ele tocou guitarra desde de Guns N Roses até Marilyn Manson. Seja rock alternativo, funk ou pop, Navarro percorre toda a gama de todos os gêneros de guitarra com facilidade impecável. 

6. Damon Albarn

Damon Albarn será para sempre conhecido como o líder e um dos criadores da expressão artística Britpop e da banda Blur. Ao longo dos anos 90, as letras de Albarn foram incrivelmente inventivas, quando ele escreveu diferentes temas sobre a sociedade e a intimidade humana em álbuns como Parklife. No entanto, o hiato de Blur deixou Albarn se sentindo inquieto, assim, o cara saiu escrevendo e criando música como louco.

Desenvolvendo uma amizade com o ilustrador Jamie Hewlett, os dois iniciaram um novo empreendimento criativo com o Gorillaz, com Damon escrevendo e produzindo a música para uma banda virtual se apresentar. Ser uma banda fictícia deu a Albarn a oportunidade de experimentar todos os gêneros, do punk, trip hop e hip hop completo. Isso colocou Albarn em uma posição única. Sério mesmo. O cara criou um dos momentos musicais mais originais do rock da última década.

O sucesso do Gorillaz resultou tão bem que até eclipsou o sucesso do Blur de alguma maneira. Enquanto Albarn aumentava sua gana criativa, ele colaborou com o grupo britânico The Good the Bad and the Queen, está por trás dos grupos The Verve e The Clash. Em um cenário de negócios em constante mudança, Albarn encontrou uma maneira de equilibrar graciosamente todas as suas ideias em todos os projetos doidos em que se encontra. Deveria estar numa posição acima? Sim, mas os caras que vem a seguir são de outro planeta.

5. Joshua Homme

 

Surgindo diretamente do deserto da Califórnia, Joshua Homme sempre entendeu a importância da evolução como artista. A primeira incursão de Homme na música com a banda Kyuss foi incrivelmente original, com suas notas baixas e sons de guitarra rosnantes que vieram definir o que chamamos hoje de stoner rock.

Homme tocando no Kyuss rapidamente chamou a atenção da elite dos músicos de rock/metal, desde Dave Grohl até Metallica. Todo mundo virou fã do cara. À medida que os sons do stoner rock se tornaram homogêneos demais para o gosto de Homme, ele dissolveu Kyuss para se concentrar em um projeto musical que está sempre em constante evolução, o Queens of the Stone Age.

Quando não está tocando com o Queens, Homme está em parceria com seu amigo Jesse Hughes no Eagles of Death Metal. Mesmo quando no papel de produtor, o trabalho de Homme com todos, desde os Arctic Monkeys a Lady Gaga até Iggy Pop, foi preenchido com sua assinatura sedutora. Do começo humilde aos titãs do hard rock, Joshua Homme fez nome para si mesmo como o canivete suíço da música. É um dos meus músicos preferidos. Tudo que ele produz e faz será nada mesmo que excepcional.

4. Maynard James Keenan

Com o metal lutando para encontrar seu lugar ao sol no final dos anos 90, Tool apareceu como um martelo gigante assustando todas as outras bandas do gênero. Embora cada membro tenha trazido algo único à confusão musical, a voz de Maynard James Keenan sempre foi a força principal da banda.

Enquanto o Tool funcionava, trazendo o caos para o progressive metal, Keenan trabalhava com o guitarrista Billy Howerdel na banda A Perfect Circle, aqui ele dá ao público uma visão diferente na sua musicalidade. Tool é uma banda que prospera com uma apresentação mais brutal e limpa do metal, enquanto A Perfect Circle tem uma tendência etérea mais estranha, lembra The Cure. Quando Tool estava passando por um período de transição com o álbum Lateralus, A Perfect Circle deu a Keenan a chance de experimentar passagens musicais mais suaves, como em músicas como “Weak and Powerless” e “The Nurse Who Loved Me“.

Mesmo sem os riffs violentos, Keenan deu a luz ao Puscifer onde ele oferece elementos de trip hop e música industrial. Em cada um desses projetos, você sente a autenticidade de um músico pluralista por natureza.

3. Ritchie Blackmore

No final da década de 1960, Ritchie Blackmore havia construído a impressionante hard rock em sua terra natal, a Inglaterra, onde se apresentou com artistas como Screaming Lord Sutch e The Tornados. No entanto, foi só quando ele começou a colaborar com o Deep Purple que Blackmore realmente começou a fazer história na música.

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Com a ajuda de colegas gênios como Ian Gillan e Jon Lord, Blackmore mudou os rumos da música pesada ao trazer profissionalismo ao hard rock, tocando harmonias mais sofisticadas inspiradas na música oriental e clássica. Depois de anos de trabalho duro, Blackmore finalmente teve o suficiente de Purple depois que a formação começou a fazer a transição musical. E também por ser uma pessoa geniosa, Blackmore partiu para carreira solo com seu projeto Rainbow, cujas imagens e linguagens míticas e estruturas musicais elaboradas de escala definiram o que hoje conhecemos como metal moderno.

Dentro da minha perspectiva e fã do Ritchie, acredito que ele no fundo se acha gênio. Ele é, mas penso que coisa vai mais profundamente em sua visão de tocar música erudita.

Além de tocar com o Blackmore’s Night, com sua esposa, Candice Night e, fazendo músicas mais inspiradas no Renascimento, Ritchie ainda encontra tempo para trabalhar em outros projetos, já que colaborou com bandas como o Sweet e também com refilmagens de seu material clássico dos dias de glória do Deep Purple.

Egocêntrico? Com certeza, porém um dos pilares do metal.

2. Ronnie James Dio

Durante anos, o nome Ronnie James Dio tem ecoado nos sagrados salões do heavy metal. Seu impressionante alcance vocal foi o maior que o mundo do metal já ouviu em sua banda homônima Dio. Mas não foi aí que Dio começou.

Na realidade o Dio chegou a ter outras bandas anteriormente, era uma banda de rockabilly. Segue um trecho da Wikipédia: 

Ronnie adotou o sobrenome artístico ”Dio” inspirado no mafioso italiano Johnny Dio. Ainda na escola, formara a banda de rockabilly[5][6] Vegas Kings que, após mudar de nome várias vezes (sendo chamada de Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves e The Elves), finalmente tornou-se conhecida como a banda ELF.”

Essa banda Elf também revelou um outro nome, um baterista que era primo do Dio. Inclusive quando o Dio entrou no Rainbow, ele praticamente levou boa parte da banda para a primeira formação do Rainbow.  Além de Blackmore, a banda inicialmente consistia dos antigos membros da banda Elf: o vocalista Ronnie James Dio, o tecladista Mickey Lee Soule, o baixista Craig Gruber e o baterista Gary Driscoll.  (Extraído da Wikipedia)

Com o nome de Dio cimentado no hard rock, ele se aventurou ainda mais no lado negro da força ao receber a ligação para se juntar ao Black Sabbath depois que Ozzy partiu para uma carreira solo. Embora muitos fãs tenham ficado céticos no início, a presença de Dio em músicas como “Heaven and Hell” e “The Mob Rules” deu ao Sabbath uma nova vida, à medida que avançavam para uma nova era.

Dio também teve uma carreira solo fantástica assim que saiu do Sabbath onde os dois primeiros discos são verdadeiros clássicos: Holy Diver e Last in Line. A voz estridente do pequeno grande vocalista também é encontrada em um tributo do lendário guitarrista Ingwie Malmsteen ao Aerosmith com um cover de Dream On que é simplesmente tão incrível quanto a versão original.

Mesmo quando liderava o grupo, Dio se manteve ocupado com várias participações especiais enquanto se unia com David Coverdale, além de estrelar e atuar no projeto de filme de Tenacious D, A Palheta do Destino. Além de participar em shows do Queensryche na performance do álbum Operation Mindcrime. Conhecido em toda a cena como um dos artistas mais genuínos do metal, (que diga-se de passagem rendeu um tributo fantástico com vários nomes de peso), Dio deu ao metal e ao mundo algo que era indefinível. 

Ele é o Deus do Metal.

1. Dave Grohl

Em termos de artistas que não conseguem tocar apenas em uma banda, os fãs de rock quase precisam de um conhecimento enciclopédico para acompanhar todos os projetos em que Dave Grohl se envolve. Embora ele seja conhecido principalmente como o baterista do Nirvana e o principal homem do Foo Fighters, Grohl alcança todas as facetas do rock.

Antes mesmo da fama do Nirvana, Grohl era um dos bateristas mais rápidos da Costa Leste, tocando na banda de punk hardcore Scream. Enquanto tocava no Nirvana, Grohl também encontrou tempo para lançar seu próprio projeto solo sob o sobrenome PS! E já estava em sua mente algo que viria a ser o Foo Fighters. Nos anos 2000, ele fez turnês com bandas como Queens of the Stone Age e Them Crooked Vultures, enquanto também fazia participações mundo afora, do Nine Inch Nails ao Tenacious D.

Um adentro para aqueles que não estão clicando nos vídeos acima, mas todas as músicas têm o Joshua Homme nelas. Não perca a chance de assistir dois dos músicos mais importantes da história do rock.

Em algum lugar entre todos esses empreendimentos, Grohl lançou um álbum solo de metal sob o nome de Probot, onde colabora com todos os seus cantores e músicos favoritos. Emprestando seus talentos a qualquer banda que o tenha, Grohl mantém a reputação de ser um dos músicos mais versáteis do rock atualmente.

Agradecimento especial ao Renato Filho pela colaboração.

Esse texto foi escrito baseado na lista de Tim Coffman.

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Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.