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Lista | 10 álbuns indispensáveis de Prog Metal

Keep Calm and Listen to Prog Metal

Olha aí! Uma pequena lista do que há de melhor no prog metal! Lembrem que muito disso conta com gosto pessoal mas também há “pesquisa” em conversas com pessoas que amam o estilo.

Ayreon – The Human Equation (2004)

Há vários álbuns do Arjen Anthony Lucassen que poderiam estar aqui porém o The Human Equation foi o escolhido por ser frequentemente usado como comparação aos novos álbuns do multi-instrumentista.

Aqui ele conta a história de um homem que durante o coma revive seus traumas e lembranças importantes desde sua infância até o dia do acidente. Enquanto lembra, vários sentimentos ganham voz tentando ajuda-lo (ou não) a compreender e resolver seus conflitos.

Contando com vocalistas do calibre de Devin Townsend (raiva), Mikael Åkerfeldt (medo) e James LaBrie (protagonista) é um álbum que vale a pena cada faixa e que DEVE ser ouvido do começo ao fim.

Cynic – Focus (1993)

Para os que estão acostumados com as grandes bandas de prog metal o som dessa banda pode soar meio cru no início.

Gosta de Opeth? Se sim, pode ouvir tranquilo. Não gosta? Pois ouça esse álbum com calma e preste atenção. O vocal não é algo impressionante mas está lá para complementar o instrumental que é maravilhoso.

Em minha humilde opinião o que mais se destaca é o trabalho do baixista Sean Malone que é bastante presente e bem desligado da famosa “cozinha”.

Como em toda banda que se preze de prog metal, há várias passagens bastante pesadas e outras bem rápidas mas também permeiam por outros estilo como fusion/jazz nas partes mais contemplativas das faixas.

Queensrÿche – Operation: Mindcrime (1988)

Quando ouvi pela primeira vez eu estava em uma fase de power/melodic e esse álbum soou bem diferente do que meus ouvidos estavam acostumados.

Operation: Mindcrime é um álbum conceitual e que permeia o conceito de rock opera. Assim como a maior parte das músicas do Queensryche lançadas anteriormente, o álbum conta uma história de cunho político onde há dois personagens do submundo e um líder obscuro que diz pregar a liberdade.

OM merece estar na lista por ser um álbum completo contendo todo tipo de música que deveria: um hino, baladas, uma faixa épica, instrumentais, etc. Não há muito o que falar do vocal, apenas Geoff Tate. Não encontraremos os solos mais rápidos e técnicos de todos os tempos mas todas as músicas são igualmente bem construídas e variadas.

Um crime é não conhecer ou deixar de ouvir esse álbum!

Fates Warning – Awaken the Guardian (1986)

Aqui podemos ver uma banda que evoluiu do que muitos achavam que seria mais uma banda que copiava o Iron Maiden para uma banda de prog metal (algo que o Iron Maiden nunca foi nem será ou não hehehe).

É um álbum que não ouço há um bom tempo mas tenho certeza que quando voltar a ouvi-lo irei encontrar coisas novas pois foi assim em todas as vezes que ouvi!

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Com vocal de impecável John Arch nos conduzindo do começo ao fim é fácil marcar esse álbum como o melhor do Fates Warning.

Pain of Salvation – BE (2004)

Sim você leu corretamente. É o BE sim!

Esse álbum está aqui por ter sido o primeiro álbum do Pain of Salvation que ouvi e por ter claramente todos os elementos para encaixa-lo no prog metal (apesar do próprio Daniel Gildenlöw ter dito que não rotula o PoS como prog).

É pesado em alguns momentos e em outros há passagens melódicas lindas, é conceitual porém é um tipo diferente tipo de música.

É o tipo de álbum que cada pessoa que o ouve do começo ao fim tem uma impressão diferente. Daniel está cantando com perfeição trazendo toda a emoção que cada faixa se dispõe a passar. São tantas camadas de voz em uma só pessoa que chega a ser absurdo!

Ouça do começo ao fim sem parar, acompanhe as letras e tente entende-las mesmo que precise ouvir novamente. No encarte do álbum e do DVD há uma lista de referências e livros que foram usados como pesquisa para compor todo o conceito que ele entrega.

Gostando ou não de prog, não importa!Não deixe de conhecer essa obra-prima! Não faça isso com sua vida!

Tool – Lateralus (2001)

Aqui estamos em uma outra camada do prog metal. Complexidade, podemos resumir esse álbum a isso. Aqui não há regras ou estruturas fixas nas músicas fazendo com que a gente ouça várias vezes sem deocrar ou enjoar do álbum.

Mais um que deve ser ouvido como uma única peça, do começo ao fim. As vezes obscuro, as vezes depressivo, as vezes envolvente mas sempre uma experiência íntima.

Lateralus é uma viagem que você fará repetidas vezes mas que sempre encontrará algo novo.

Angra – Temple of Shadows (2004)

Temple of Shadows é o quinto álbum da banda conta a história de um participante da Primeira Cruzada a serviço da igreja católica denominado The Shadow Hunter. Durante sua jornada ele passa por várias provações fazendo-o questionar suas convicções.

Inserindo vários elementos progressivos na maioria das faixas o Angra inovou em seu estilo se distanciando do veloz power metal que a maioria estava acostumada. Apesar das mudanças ainda é claro o estilo da banda que consegue trazer faixas velozes e extremamente técnicas e logo após outras que são quase baladas.

Sem perder o método de construção das músicas mesclando o heavy metal com o regionalismo brasileiro, o que torna o Angra uma banda única dentro do estilo, Temple of Shadows é com certeza uma bela obra a ser apreciada faixa a faixa.

Symphony X – V: The New Mythology Suite (2000)

Esse foi um dos mais difíceis de escolher. Minha experiência pessoal com “The Divine Wings of Tragedy” ainda conta muito na minha opinião pessoal sobre o melhor álbum do Symphony X, afinal, foi o primeiro álbum de prog metal que ouvi.

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Analisando o V faixa a faixa, ouvindo calmamente do início ao fim facilita essa escolha.

Contando com corais muito bem feitos e claramente inspirados no Queen, arranjos diferentes do que costumamos ver na maioria das bandas de prog que costumam super valorizar o lado técnico da música e para balancear temos toda a velocidade e feeling de Michael Romeo nas guitarras.

E o que falar do resto da banda? Eles tem simplesmente o melhor vocalista de metal da atualidade, Russel Allen, um baterista que o que não tem de altura tem de talento, com uma bateria pequena comparada com das outras bandas de prog Jason Rullo faz maravilhas. E no núcleo que costuma ficar mais escondido da banda temos Michael Pinnella nos teclados que muitas vezes é preciso ver para ter ideia da falta que faz seus arranjos e finalizando Michael LePond, o baixista mais gente boa e solícito (ao menos com os fãs eu) que conheci que faz as linhas complexas de baixo, que muitas vezes acompanham Michael Romeo, parecerem fáceis.

Vai lá! Ouve, ouve novamente e mais uma vez! Vale muito a pena!

Dream Theater – Metropolis Pt. 2: Scenes From a Memory (1999)

Metropolis Pt. 2: Scenes From a Memory é o quinto álbum da banda americana Dream Theater. O álbum é uma sequência da música “Metropolis Pt.1: The Miracle and the Sleeper” faixa que pertence ao álbum “Images and Words” de 1992.

Contanto com a estreia do tecladista Jordan Rudess a banda resolveu investir em um álbum conceitual e que traz de volta toda a emoção e aquele sentimento que cada faixa tem parte da alma do compositor porém sem perder toda a técnica instrumental característica da banda e do estilo.

Metropolis Pt.2 conta com uma história envolvente e consegue manter sua força e beleza do início ao fim da trama (e do álbum) fazendo com que o ouvinte não o abandone em momento algum. Não é a toa que seu nome sempre aparece em discussões sobre Prog Metal.

Opeth – Blackwater Park (2001)

Com o ‘Blackwater Park’, Opeth dominou o que poderia ser capaz com o metal progressivo. Tanto é que eles mudam completamente a proposta musical depois desse álbum. É um álbum cheio de personalidade e cuidadosa atenção aos detalhes, misturando facilmente momentos de dissonância e harmonia. Muitas bandas tentam e falham quando mesclam pesado e suave, uma sempre sairá melhor que a outra, mas os caras do Opeth claramente tem um amor completo pelos dois lados, e faz com que cada uma delas seja tratada pela música.

É um álbum que no fundo, não pode ser rotulado, mostrando como quase todos os gêneros de rock podem ser conectados graças a excelentes composições e reflexões. Uma obra-prima.

Menções Honrosas

Aqui vão alguns álbuns que merecem ser ouvidos mesmo alguns deles não sendo metal mas continuam sendo PROG!

  • Rush – Moving Pictures
  • Symphony X – The Divine Wings of Tragedy
  • Pain of Salvation – The Perfect Element Part I
  • Dream Theater – Six Degrees Of Inner Turbulence
Com formação em análise e desenvolvimento de sistemas, assume o desenvolvimento desse site e mais alguns outros. Pai de Valentina, Edgar e Raul, escreve algo aqui sobre games, música ou tecnologia sempre que os pequenos deixam.