No último dia 20 de abril foi lançado o mais novo jogo da série God of War, produzido pelo estúdio Santa Monica e exclusivo para PS4. O jogo recebeu ótimas notas no lançamento e chamou a atenção da comunidade.
Sabendo disso, iniciei a minha semana de lives jogando o primeiro jogo da série, seguindo com God of War II e III. Foi bem interessante jogar os capítulos anteriores dias antes do lançamento do novo. Já deixo aqui meu comentário que o novo God of War pode ser jogado por aqueles que não conhecem nada sobre a saga e por aqueles que amam todos os jogos. A diferença fica no enriquecimento do background da trama, mas não altera a experiência final do jogador.
O enredo começa com Kratos no funeral de sua esposa, acompanhado pelo seu filho Atreus. O Deus da Guerra está distante da Grécia, bem mais velho do que vimos no final do terceiro jogo e aparentemente mais cansado. A jornada apresentada ao jogador se mostra bem simples: seguindo o desejo de sua esposa, Kratos deve acompanhar Atreus até a montanha mais alta de Midgard e espalhar suas cinzas. Mas, felizmente, essa jornada se torna extremamente complexa e rica, seguindo uma das marcas presentes na saga God of War.
Fiquei espantado como os produtores conseguiram encaixar todo o passado do Fantasma de Esparta nesse Kratos mais experiente. O personagem parece que se deu conta de todas as consequências dos seus atos no passado. Além disso, todo esse peso do personagem também se encaixou de forma muito interessante nesse novo capítulo na mitologia nórdica.
A interação com os diversos personagens ao longo da jornada é muito interessante de acompanhar, sendo eles das missões principais ou de missões secundárias. A direção de arte do jogo nos permite uma experiência impressionante, exibindo diversos detalhes nas paisagens, equipamentos e personagens. Os efeitos e trilha sonora também são destaques impressionantes, colocando o jogador em uma imersão fantástica e apoiando muito bem o enredo do jogo.
A parte da jogabilidade é onde o maior medo dos fãs estava, já que foi onde ocorreu a maior mudança na série. O combate e sistema de progressão estão parecidos com o que vimos em The Witcher III, com criação de armaduras, melhorias de equipamentos e árvores de habilidades. Esse combate mais técnico caiu como uma luva para esse Kratos mais velho, mas isso não quer dizer que não temos momentos de fúria e brutalidade. A participação de Atreus no combate não é essencial 100% do tempo, mas se o jogador conseguir usar o garoto com maestria o combate fica mais interessante e muito divertido.
Além da necessidade natural de explorar os reinos em busca de recursos, os próprios personagens brincam com as missões secundárias durante os diálogos. O jogo apresenta quatro níveis de dificuldade e eles interferem diretamente na duração da campanha. Recomendo jogar na terceira dificuldade para ter uma boa experiência com o jogo, mas completei a campanha e algumas missões secundárias na segunda dificuldade (ficar preso em uma parte ou morrer muito para um inimigo não me agradam muito ao assistir uma live), levando entre 20 e 25 horas.
Esses são só alguns pontos e opiniões que apresento sobre esse jogo que está sendo chamado de Obra de Arte, mas a experiência só estará completa quando você vivenciar ou assistir essa impressionante jornada de Kratos e Atreus.
Confira a análise em vídeo com gameplay:
*** ESSE VÍDEO PODE CONTER SPOILER ***
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