Uma pérola exclusiva e muito ignorada por muitos players, Gravity Rush (Gravity Daze no Japão), fruto da SCE Japan Studio (Project Siren) e publicado pela Sony, originalmente sendo um projeto para o Playstation 3 chamado Gravité, até ser adiado para ser lançado no novo portátil que estava por vir, o PSVita. O carinho na produção desse jogo é perceptível durante o gameplay, já que uma linguagem verbal e escrita foram desenvolvidas somente para o jogo, toda a arte e história do jogo foi inspirada em quadrinhos ocidentais e orientais. Contando com a direção de Keiichiro Toyama (Silent Hill e Siren) e a composição musical sendo responsabilidade de Kohei Tanaka (Alundra e Legend of Legaia).
GRAVITY RUSH/REMASTER
Lançado em fevereiro de 2012 para o Japão e em junho do mesmo ano para o ocidente, Gravity Rush apareceu no mercado com uma nova proposta de jogo de aventura por explorar os potências máximos de sua plataforma, mas não vamos falar aqui do PSVita, apenas de algumas de suas características que são usadas no gameplay que posteriormente foram também usadas no Playstation 4 com o lançamento de Gravity Rush Remaster em dezembro de 2015.
O jogo segue com Kat que após acordar com amnésia, encontra-se sozinha na cidade flutuante de Hekseville, ao seu lado apenas há o gato que ela nomeia de Dusty, antes mesmo de poder se situar da situação, Kat vê uma criança ser tragada por uma “tempestade gravitacional” como é chamada pelos habitantes da cidade, sem pensar duas vezes, pula para salvar a criança e assim descobre que graças ao seu gato Dusty, ela é capaz de manipular a gravidade ao seu prazer. Assim Kat inicia sua saga inicialmente ajudando as pessoas de Hekseville, desde entrega de cartas há lutas contra as misteriosas criaturas chamadas de Nevi e ainda uma jornada para saber mais sobre seus poderes, passado e a garota chamada Raven que possui poderes iguais aos seus, mas que não é nada amistosa.
O game encaixa-se perfeitamente no gênero de aventura, acompanhar Kat no seu novo dia-a-dia é uma experiência muito agradável e divertida, com seus momentos trágicos e problemáticos, trabalhando assuntos como aceitação pessoal e pública e preconceito, já que Kat inicialmente é destratada por alguns por ser sozinha e por muitos por ser “diferente” devido aos seus poderes, sendo chamada de “mutante”.
O gameplay se consiste em quests principais e opcionais dos mais variados tipos, transporte, entrega de itens, coleta, corrida e até perseguição, a cidade de Hekseville além de ampla, com o decorrer da história vai ganhando mais distritos que aumentam bastante a área de exploração, os poderes de Kat são igualmente variados, poderes que permitem ataques devastadores até atividades simples como carregar mais objetos, já que controla a gravidade, é permitido andar em qualquer superfície e se deslocar em qualquer direção como se estivesse em queda livre.
O jogo conta com 3 dlc’s, que na versão remaster já estão dentro do jogo, cujo conteúdo se consiste em side quests com histórias próprias onde Kat aprende mais sobre o mundo onde vive e ainda ganha roupas extras, denominadas respectivamente Maid Pack, Military Pack e Cat Pack.
GRAVITY RUSH 2
Lançado em janeiro de 2016, é uma continuação direta do primeiro jogo, sendo específico de um prequel chamado Gravity Rush: The Animation – Overture. Após os acontecimentos do fim do primeiro jogo, Hekseville está sendo reconstruída, mas uma nova tempestade gravitacional aparece em um dos distritos, Kat, Raven (agora uma aliada) e Syd (um policial amigo de Kat) se deslocam para o local para conter a destruição, mas um vórtice gravitacional acaba sugando os 3 que são levados a um mundo diferente.
Nesse novo mundo, eles se juntam a uma tribo de andarilhos que escavam minérios que são usados de combustíveis para manter todas as construções flutuando, assim começa uma nova aventura, tanto para se manterem vivos como para voltarem para casa.
Todos os sistemas do jogo anterior voltaram e foram infinitamente melhorados, um super up na qualidade gráfica, enrredo e ambientação, além de novos poderes para Kat, possue 3x mais missões e sidequests que o jogo anterior, além do mapa base ser 2,5x maior que o original do primeiro jogo. O jogo conta agora com uma modalidade online onde ao se encontrar um báu escondido, os jogadores compartilham a informação para outros jogadores poderem encontrar, além do compartilhamento de recordes de side quests e de imagens do jogo que são obtidos através do modo fotografia novo do jogo.
OUTRAS MÍDIAS
A série possue um anime que é um prequel do segundo jogo que foi distribuído gratuitamente no YouTube e um mangá que narra a história dos dois jogos.
CONCLUSÃO
O jogo é uma obra de arte incrível que infelizmente foi lançado originalmente para uma plataforma que não era popular além de sair sempre em datas próximas de outros jogos mais famosos que acabaram ofuscando a imagem dele. Observar o modo de exploração e aplicações das habilidades de Kat faz o jogo, mesmo com algumas side quests repetitivas, não ser nada chato e nem entediante.
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