Seja nos livros ou nos filmes, esses são os fatos sobre o Senhor dos Anéis que definitivamente impressionarão você ou não…
Se há algo que possa ser considerado a Bíblia Sagrada da cultura nerd, se chama O Senhor dos Anéis. É impossível articular o impacto que essa série literária tem sobre filmes que foram adaptados dela em seus respectivos meios, bem como o gênero de fantasia como um todo, sem O Senhor dos Anéis, essa lista nem existiria, nem qualquer site de cultura pop ou podcast.
Mas é claro, algo tão monumental teria algumas histórias interessantes que pouca gente conhece. Seja fatos engraçados sobre os romances ou histórias engraçadas sobre a produção dos filmes, a franquia O Senhor dos Anéis tem uma tonelada de divertidos easter eggs por todo seus longos 66 anos de existência.
Afinal, os filmes foram um experimento muito rentável e incrivelmente aceitos pelo público quando foram lançados, e há muito mais coisas que escrita por Tolkien do que apenas SdA e O Hobbit que contêm fatos divertidos que remodelam tudo o que você pensava que sabia sobre o mundo real e sobre a fantasia.
Fazendo uma pesquisa bem legal na internet e grupos que sou membro aqui estão dez coisas que nunca lhe contaram sobre O Senhor dos Anéis ou, pelo menos, eu acho que você não sabe, mas se souber, continue lendo. Ajudem o Pikachu aqui!
10. Christopher Lee foi o único membro do elenco dos filmes que realmente conheceu Tolkien
Sendo um dos homens mais famosos da história de Hollywood, faz todo sentido que se alguém que estava na trilogia do cinema conhecesse Tolkien, seria Christopher Lee.
Embora você ache que esse encontro tenha sido incrível, não foi, digamos, bem assim… A coisa aconteceu ao acaso, Lee visitou um dos lugares favoritos de Tolkien, um bar em Oxford conhecido como Eagle And Child. Sendo um super fã dos livros do professor, você pode imaginar que ele estava bastante admirado com um de seus heróis pessoais, meio que sentado numa mesa sozinho tomando uma bebida.
Felizmente, Christopher Lee foi muito educado, o que é mais do que poderíamos dizer sobre a maioria das pessoas em uma situação como essa. Ainda mais sendo como ele é. Lee simplesmente caminhou até Tolkien, perguntou-lhe como foi o seu dia e depois os dois passaram o dia conversando. Principalmente porque Lee contou que era descendente do Rei Carlos Magno, quem não gostaria de ouvir uma conversa desses dois?
É verdade que, quando você é a única pessoa em todo o elenco da trilogia cinematográfica de LOTR (Lord of The Rings) que pode declarar definitivamente que conheceu um dos maiores mestres literários da história moderna, a duração da conversa que você tem é meio irrelevante.
9. Gimli foi interpretado pelo membro mais alto do elenco principal no cinema
Uma das vantagens da tecnologia e jogo de câmeras no cinema é que, se você é inteligente como Peter Jackson, pode escolher quem você quer no papel que quiser e induzir as pessoas a pensarem que os atores pareçam MUITO diferentes do que realmente são.
Se você tivesse me dito que John Rhys-Davies, que interpretou o anão Gimli, era na realidade um homem de mais de um metro e oitenta, isso teria sido interessante quando o filme estreou no cinema.
Ele é maior que o Viggo Mortensen, o que torna hilário o fato de Gimli ter metade do seu tamanho no filme. Talvez Peter Jackson sentiu-se constrangido por suas escolhas de elenco, e geralmente só queria escalar quem ele quisesse em qualquer papel que quisesse. Então, para fazê-lo funcionar, ele usou cenários diferentes e atores duplos para criar a ilusão de alturas radicalmente diferentes das dos atores que ele escolheu para o elenco principal.
O fato de ainda ser impossível ver as falhas nesse efeito 20 anos depois é absolutamente impressionante.
8. Grande parte da trilogia é baseada nas experiências de Tolkien na Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial foi a guerra que mudou literalmente TUDO. Praticamente tudo no mundo moderno não existiria se essa guerra não tivesse jogado tudo no caos. E, é claro, Tolkien poderia não ter escrito sua obra-prima se sua vida não fosse mudada para sempre pela experiência da guerra para acabar com todas as guerras.
Muitos fãs e leitores de suas cartas falam que ele não aceita muito bem que isso seja verdade. A obra é dele, ele que sabe de onde extraiu tudo para escrever, mas seria idiotice que a Primeira Guerra Mundial não tenha sido sua grande fonte de informação.
Dos Pântanos Mortos, à sua mensagem anti-guerra, ao sombrio e terrível livro de leis de Hobbiton, quando Frodo volta para casa, uma das coisas que torna O Senhor dos Anéis tão poderoso é como Tolkien canalizou seu trauma e experiência da primeira guerra mundial em sua narrativa.
A primeira guerra mundial expôs Tolkien às profundezas absolutas em que o espírito e a moralidade humana poderiam afundar, e, embora O Senhor dos Anéis ainda seja um romance bastante otimista, pontos da trama apontam como o destino de Hobbiton no final original do romance e filosofias introduzidas no livro como a da longa derrota (a crença de que o bem inevitavelmente cairá perante tanto mal, por mais pequenas ou grandes vitórias que possa obter ao longo do caminho) lembram ao leitor que este ainda é um livro escrito por um homem que viu a maioria de seus melhores amigos morrer horrivelmente em uma vala lamacenta
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7. O elenco ficou seriamente ferido por fazer suas próprias cenas de ação
https://youtu.be/GIK2K1b5KhU
Os atores que fazem suas próprias cenas de ação parecem destemidos ao olhos dos fãs, mas quando você para e pensa nas implicações disso, não deve surpreender que dublês sejam uma das posições financeiramente mais seguras e mais procuradas em Hollywood.
Orlando Bloom, por exemplo, caiu do cavalo durante uma cena e quebrou três costelas. Enquanto isso, Viggo Mortensen quebrou um dos dedos do pé e até arrancou um pedaço considerável do dente enquanto filmava uma cena de luta (veja o vídeo acima).
Certo, um dedo do pé é uma coisa, mas ter um dos dentes quebrados seria motivo para ele usar dublê. Mas para Viggo, o show precisa continuar. Então para resolver o problema dos dentes, usaram superbonder e prenderam o dente novamente para que eles pudessem continuar filmando.
O Senhor dos Anéis apenas mostra o que acontece quando você contrata atores que estão totalmente cientes do que fazem parte. Eu daria até meus rins para participar.
6. Tolkien digitou todos os três livros com apenas dois dedos
Mesmo antes de escrever três dos romances fundamentais da cultura nerd, J. R. R. Tolkien era conhecido como excêntrico por muitas pessoas que o conheciam. Certamente, quando você é um britânico branco nos anos 50, é o conceito exato do que excêntrico que pode ser, mas Tolkien com certeza conseguiu ser mais do que isso.
De usar seu talento e criatividade infinitas para a construção do mundo e a criação da mitologia, escrever cartas do Papai Noel para seus filhos enquanto eles cresciam, até um dos mais obscuros peculiaridades dele: escrever TUDO que ele escreveu apenas dois dedos.
Isso inclui todas as 1200 páginas da Trilogia O Senhor dos Anéis, bem como muitos outros livros d seu universo. Lembrando ainda que ele revisava o texto várias vezes, lia em voz alta, relia, mandava os filhos ajudarem, recriavam, escrevia do zero tudo. Seus livros demoravam não porque tinha problema criativo, mas porque o ele tinha manias peculiares para achar que seu texto não estava bom o suficiente.
Qualquer escritor que esteja lendo isso provavelmente está apertando as mãos com dor só de pensar o quanto de dor Tolkien deve ter experimentado ao fazer isso e não era um teclado macio de computador, era uma máquina de escrever.
Seja qual for o motivo de escrever dessa maneira específica, pelo menos ajuda a explicar por que todas as letras de todas as páginas de sua escrita parecem tão meticulosamente pensadas. Porque aparentemente era.
Leia mais sobre a vida de Tolkien e outros escritores ingleses na Universidade aqui.
5. Christopher Lee é o Rei dos Nerds
Não era apenas o insubstituível Christopher Lee um superfã do Senhor dos Anéis, ele era conhecido por se inscrever para papéis em filmes que adaptaram obras que ele amava, quando um homem de sua fama podia ter o papel que quisesse.
Um dos exemplos mais famosos disso foi quando ele fez o teste para a adaptação animada da Rankin/Bass de O Último Unicórnio (The Last Unicorn, 1982) como o vilão principal da história. Ele teria ido sozinho e a pé até a equipe de roteiristas com sua própria cópia pessoal do livro, na qual destacavam todas as partes que ele se recusava a permitir que eles cortassem.
Quem negaria qualquer um papel para o Christopher Lee, meu deus do céu?
Mas o que você pode não perceber é que interpretar Saruman foi um plano criado pelo ator por toda sua carreira. Seu papel em As novas aventuras de Robin Hood, 1997, foi apenas para mostrar a quem assistia que ele poderia ser um bruxo.
Quando você dedica toda a sua filmografia a um longo e meticuloso jogo, culminando em você participar dessa única adaptação cinematográfica de um livro que você amava quando criança, é assim que você sabe que é o REI indiscutível dos nerds.
4. Sean Connery quase interpretou Gandalf
Atualmente, a ideia de alguém que não seja Ian McKellen interpretando Gandalf é totalmente ridícula. Foi sem dúvida uma das melhores decisões de elenco de todos os tempos em um filme CHEIO de ótimas decisões de elenco de todos os tempos. Mas acredite ou não, ele não foi a primeira escolha de Peter Jackson.
O primeiro e único Sean Connery estava originalmente previsto para interpretar Gandalf, o que definitivamente seria uma boa escolha por si só. Sean Connery é, afinal, um dos maiores atores de seu tempo, então não há dúvida de que ele poderia ter feito isso funcionar.
No entanto, houve complicações. Apesar de ter sido oferecido 15% dos retornos das bilheterias do filme – um total de 400 milhões de dólares, mais do que qualquer outro ator já ganhou para um único papel – Sean Connery nunca tinha lido os livros e não entendia o roteiro.
Então ele acabou recusando o que teria sido o negócio de atuação mais lucrativo da história do cinema, e provavelmente o melhor. É Sean Connery, não tenho pena de você.
3. Frodo ASSASSINAVA Gollum nos primeiros rascunhos
Ao longo dos três filmes de O Senhor dos Anéis, Frodo é tão blasé e sem ação do resto do elenco que quase nunca mata ninguém no filme.
Mas nos primeiros esboços do filme, isso seria uma coisa MUITO diferente.
A maior parte da cena da Montanha da Perdição já estava escrita no primeiro rascunho, mas com uma diferença fundamental. Quando Gollum e Frodo começam a lutar por causa do Um Anel, Frodo termina o luta jogando Gollum e o Um Anel nas profundezas de larva da Montanha da Perdição. Intencionalmente matando o hobbit louco e prisioneiro do poder da Sombra de Mordor.
Para um personagem como Frodo, isso parecia muito errado. Não que o resto do elenco tenha espaço para julgar, mas é definitivamente bom que eles tenham mudado nos rascunhos posteriores como Gollum cai por causa de sua obsessão pelo Um Anel. Esse mesmo artifício foi usado na cena que Aragorn corta a cabeça da Boca de Sauron (que aparece na versão estendida).
Personagens que simbolizam a paciência, obstinação, o bem e a esperança não precisam chegar a esses pontos tão extremos.
2. Era para ser dois filmes
Essa informação era para ser engraçada, mas acho que a coisa não me fez sorrir quando descobri.
Se você realmente se sentou e tentou realmente ler os livros de O Senhor dos Anéis, então sabe que são longos quanto o inferno e são mais densos com informações do que uma estrela que está morrendo.
Há tantas informações variadas sobre o mundo da Terra-Média que são deixadas de fora dos filmes por não terem absolutamente nenhuma relação com a história, que faz todo o sentido quando se decide quantos filmes realmente serão feitos ao adaptá-los. Mas isso não é uma resposta tão simples de fazer.
Originalmente, Peter Jackson queria que O Senhor dos Anéis fosse dois filmes em vez de três, a mesma abordagem adotada com as adaptações animadas de O Senhos dos Anéis dos anos 70, feitas por Ralph Bakshi e Rankin Bass. Mas é claro que, em algum momento, Peter Jackson provavelmente descobriu a bagunça absoluta que seria isso, além disso, a New Line pediu para que fosse igual aos livros, uma trilogia.
Imagina como isso daria tão errado. Quer um exemplo, O Hobbit, esticaram tanto a história que a trilogia é uma vergonha em comparação ao O Senhor dos Anéis. Mas isso ainda tem muita pano para manga em algum texto meu no futuro.
1.A Terra-Média NÃO É Nossa Terra
Sim, você está lendo isso direito. Os acontecimentos das três primeiras eras da Terra-Média NÃO ocorre de fato no planeta Terra. Muitos fãs acham que é, mas vou usar apenas um livro como base para falar sobre isso: O Silmarillion.
Mas, como se vê em O Silmarillion, a Terra-Média é chamada assim porque aparentemente é apenas o maior continente de terra bem no meio do mundo conhecido, chamado de Arda. E, claro, os fãs hardcore de Tolkien sabem disso bem.
Além disso, o fato de que a Terra Média realmente não tem nada a ver com o nosso mundo é o fato mais alucinante sobre o Senhor dos Anéis, por si só.
Leia mais sobre Tolkien, O Senhor dos Anéis e a Terra-Média aqui.
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