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D&Dezembro | 5 Temas E Os Melhores RPGs Para Jogá-los.

No auge da minha “carreira” como jogador, eu sempre pirava em personagens de filmes, séries e quadrinhos e queria interpreta-los também. Era frustrante porque eu era chato e queria ver o personagem traduzido para os sistemas perfeitamente! Imagina, eu jogando storyteller e querendo adaptar algum personagem do Jackie Chan com aqueles 15 pontinhos para distribuir…

Até que me toquei que o lance é adaptar. Posso criar um personagem original… ou posso dar um jeito de botar no papel(e no teatro da mente) um personagem que adorei e que gostaria de interpretar.

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Na minha obsessão pelo Sephiroth, cheguei a adapta-lo de forma bem sucedida para Lobisomem.

Mas às vezes o lance não é exatamente o personagem, e sim a ambientação onde ele está inserido. Jogamos Dungeons & Dragons e Pathfinder por sermos fãs de magia e espadas; Vampiro é legal não só por sermos seres sobrenaturais, mas por estarmos no mundo real, que nem faz idéia dos horrores que se escondem(e você é um deles); ou Shadowrun, por sermos fãs de Blade Runner e de seu futuro sombrio.

Muitas franquias já tem um RPG próprio(tem RPG de Star Wars), mas maioria tem que ser adaptada ou pelo menos ter algo equivalente. Então vamos à lista adiante, de sugestões de bons sistemas pra você jogar naquela ambientação que você tanto curte!

1. Conan

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Dungeons and Dragons e Pathfinder parece que já vão na ponta da língua, né?

Tendo praticamente inventado o gênero de espada e magia, Conan foi uma grande influência para os referidos RPGs. Um bom mestre saberia dar o tom sombrio e brutal de suas aventuras, seja no tom ou em ambientações específicas. 

Mas será a única opção?

No Brasil tínhamos o GURPS, um sistema genérico que lhe dava tudo o que você precisava para fazer um jogo em qualquer ambientação. Não é o único a fazer isso, mas por que o cito?

Porque um de seus suplementos se chama GURPS Conan.

O livro tem tudo o que você precisa para ambientar um jogo na Era Hiboriana, com várias vantagens e desvantagens apropriadas.

No entanto, GURPS se encontra descontinuado no Brasil. Seus livros podem ser achados no Mercado Livre ou importando.

Savage Worlds pode ser uma boa opção, pois também é um sistema genérico e tem suplementos que podem ajudar mestres e jogadores a criar a Era Hiboriana ou algo bem parecido.

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Lankhmar é um bom exemplo. Muitas das histórias de Conan envolviam o tipo de história envolvendo roubos e pirataria, portanto é uma boa fonte de inspiração. Somado ao compêndio de fantasia, não deve ser difícil recriar essa rica ambientação.

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2. Filmes de Crime

Gangsters, assaltantes, trambiqueiros, gangues de rua… Hollywood nos agraciou com o tema há décadas. Meu principal interesse surgiu quando vi Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes. Quem não curte um filme onde trambiqueiros gente boa querem se dar bem rápido?

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Claro, você também pode ser um grande fã de O Poderoso Chefão. Ou de Warriors, o cult filme de gangues de rua do final da década de 1970.

O que usar pra trazer esse clima?

Vampiro: A Máscara e crime se misturam como rum e coca. A influência dos vampiros na sociedade não se resume ao controle legal da mesma, mas também de atividades ilícitas. Muitos Brujah são recrutados de gangues, os aristocráticos Ventrue não se manteriam no poder se não soubessem quebrar as regras, Toreador podem estar envolvidos em contrabando e venda ilegal de objetos de arte… e temos também os Giovanni.

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Uma crônica com uma versão vampiresca de Os Bons Companheiros, Era Uma Vez na América ou O Poderoso Chefão levariam qualquer fã ao sétimo céu.

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Ou a dormir com os peixes…

Blades in the Dark é um cuja temática é crime e oferece condições para as mais diversas aventuras no tema.

3. Pro fã de ficção científica

Ir onde nenhum homem jamais esteve, derrubar um império com o uso da força, sobreviver a uma bizarra criatura alienígena escondida na nave, contatos imediatos do terceiro grau, não existe colher… a ficção científica tá na ponta da língua das referências do fã de cultura pop.

E para colocar os jogadores no clima, não falta opção. O anteriormente mencionado Savage Worlds tem seu compêndio de ficção científica, com todo o suporte necessário para criar suas aventuras em qualquer ambientação.

Starfinder, que já foi financiado e está previsto para sair em Março de 2019 pela New Order, mistura fantasia e ficção científica. Classes como os Solarians são perfeitas para representar um Jedi, se você quer rolar uma campanha ao estilo Star Wars.

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Kasatha Solarian

O uso de classes como o Operativo pode gerar muitas aventuras interessantes envolvendo intriga, hacking e espionagem. O fã de universos cyberpunk vai amar.

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Humano operativo.

E fãs de Tropas Estelares, A Guerra do Velho, O Jogo do Exterminador e outros clássicos de guerra futurista vão se beneficiar muito do uso de regras de combate com nave e da classe Soldado.

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Soldado Vesk.

Fãs de Isaac Asimov vão adorar interpretar um androide também.

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4. Super-Heróis

Desde meados do ano 2000 que os super-heróis não são mais nicho e caíram na boca do povo. E o jogador de RPG não ficou orfão de sistemas que o permitam interpretar seu personagem favorito!

Savage Worlds(de novo) também tem um compêndio de super poderes voltado para a construção de aventuras nesse sentido.

O RPG Mutantes e Malfeitores é uma das opções mais conhecidas. Publicada pela Green Ronin e licenciada no Brasil pela Jambô, o sistema é uma versão modificada do D20 para caber mais no contexto de um mundo super-heróico. Possui muitos suplementos para ajudar nas mais diversas ambientações, como era de ouro, versão Ultimate e até mesmo um para o universo DC.

5. Horror

Seja aquele serial killer imortal, poltergeists e demais males invocados, vampiros, lobisomens, zumbis, ou estranhos deuses alienígenas, o horror oferece nos fascina tanto quanto nos mantém acordados à noite. E, lógico, o que não falta é suplementos ou jogos inteiros que ajudem para a construção de aventuras para deixar seus jogadores de cabelo em pé.

Além do Savage Worlds e seu compêndio de horror, temos muitos outros exemplos de RPGs especificamente voltados para o tema. Call of Cthulhu, da Chaosium, é o mais popular jogo no tema Lovecraft. A editora Retropunk trouxe um feito sob o sistema Gumshoe, chamado Rastros de Cthulhu.

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Fantasia e horror também são uma boa mescla. O mundo de Ravenloft, para Dungeons and Dragons, é uma das opções mais famosas. A campanha Curse of Strahd traz o mundo para a quinta edição do jogo e pode ser uma ótima primeira introdução a ele.

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Shadow of the Demon Lord(trazido pela Pensamento Coletivo) também exacerba este elemento, introduzindo a questão da sanidade e corrupção para deixar os jogadores ainda mais tensos.

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Pra você ver que nem de grandes sistemas se pode obter aquilo que você quer. No mais, a dica é adaptar e se deixar levar.

Formado em administração e radiologia, professor por vocação e geek de coração!