“A Casa”, mais um filme espanhol da Netflix que vem chamando a atenção, escrito e dirigido pelos irmãos David e Alex Pastor, apresenta uma daquelas tramas que causam incômodo emocional por trabalhar uma das grandes falhas dos seres humanos. Tudo contado de forma que se aproxima muito do real.
![](https://i0.wp.com/quintacapa.com.br/wp-content/uploads/2020/03/casa1.jpg?resize=1170%2C438&ssl=1)
Javier Muñoz (Javier Gutierrez) é um publicitário fracassado que pela falta de recursos financeiros é obrigado a se mudar para uma casa mais humilde, vender o carro, entre outras coisas. Mas essa atitude é tomada por Marga (Ruth Díaz), sua esposa. Javier não aceita seu declínio.
O pior é que essa recusa de Javier vai afetar pessoas que não tem nenhuma culpa do seu fracasso, daí o motivo maior da revolta. O publicitário descobre que os novos moradores dá bela casa que teve que deixar são pessoas bem sucedidas e isso aumenta o peso da sua inveja.
Os próximos passos, então, são para derrubar Tomás, o novo inquilino e vice-presidente de uma grande empresa, e, ao mesmo conquistar a confiança de sua esposa e filha. Para isso se utiliza dos meios mais sórdidos possíveis.
![A Casa - Netflix](https://i0.wp.com/quintacapa.com.br/wp-content/uploads/2020/03/casa2.jpg?resize=1024%2C380&ssl=1)
O roteiro dos irmãos David e Alex Pastor é muito bem montado e tem uma ótimo escalada no decorrer da trama, exceto pela participação de um jardineiro introduzido na história para representar alguma ameaça a Javier, já que até então estava tudo transcorrendo conforme seus planos. Mas o problema do jardineiro é logo resolvido.
Sem querer revelar muito, mas vale dizer que quem se incomodar assistindo “A Casa” não espere um alívio no final. A revolta só aumenta. Não dá pra negar que o filme cumpre muito a missão de mexer com os sentimentos dos expectadores.
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