Com treze álbuns extremamente pesados, o In Flames provou sem sombra de dúvida que eles são uma das melhores bandas de metal de sua geração, em I, The Mask, os suecos que basicamente foram um dos criadores do death melódico, não só confirmaram que ainda há muito gás para tocar, como também fizeram alguns dos melhores hinos do gênero.
Abrindo com uma construção dramática num simples riff de guitarra, onde a tensão aumenta antes que a primeira faixa, “Voices”, exploda dentro do inegável som que é In Flames enquanto o baixo, bateria e o vocalista Anders Friden ruge com seu grunt único. In Flames tem essa coisa de ser único em seus elementos musicais, precisamos aceitar isso. É uma tremenda abertura para I, The Mask e a melhor parte é, em nenhum momento esse décimo terceiro álbum decepciona!
O metal melódico continua bem forte através de várias músicas, incluindo a faixa mais famosa “I Am Above”, todos com riffs, vocais distorcidos a refrões mais limpos; você baterá cabeça sem perceber. Eu resolvi fazer uma resenha breve, já que reclamaram da semana passada.
Enquanto tudo não parecia melhorar, In Flames também adotou uma abordagem um pouco mais suave para algumas das músicas para o álbum I, The Mask. “Follow Me” começa limpo e vai ficando mais rápido durante sua execução, Friden controla tanto a velocidade da música quanto o tom de sua voz, não deixando que ela se torne muito intensa ao mesmo tempo em que produz novos vocais sonoros. Isso se reflete ainda em “All The Pain”, com Friden realmente mostrando suas habilidades de canto e alcance, sem mencionar a emoção que é derramada em cada nota musical.
“Stay With Me” é uma montanha-russa emocional e de ação acústica que se transforma em um excepcional hino de metal melódico. No geral, I, The Mask, atinge quase todas as notas, batida e pico vocal que beiram a perfeição. Para dizer que este álbum é ótimo seria um pouco de um eufemismo.
Bem, ficaria bem pequena essa resenha, pois tudo que precisa ser dito sobre ele, coube em cinco parágrafos, porém achei pequeno e resolvi colocar algumas coisas que o pessoal que não gostou do álbum tem a dizer. Algumas pessoas acham o álbum sem vida, não tem peso e que In Flames incorpora uma ou duas ideias genuinamente boas em suas músicas e recicla essa mesma fórmula em quase todas as faixas.
Veredito:
Há um nível inevitável de desprezo que pessoas que se acham a elite do metal com algumas bandas que burlaram o tradicional, exemplo disso, foi o Metallica e o In Flames. A banda sempre leva duras críticas desse tipo de gente. Não seja desse grupo, e se for, está perdendo um álbum que equilibra as duas extremidades dos espectros de metal. In Flames triunfou mais uma vez. Recomendo.
I, The Mask:
01. Voices
02. I, the Mask
03. Call My Name
04. I Am Above
05. Follow Me
06. (This is Our) House
07. We Will Remember
08. In This Life
09. Burn
10. Deep Inside
11. All the Pain
12. Stay with Me
Tempo: 50:58
Data do Lançamento: March 1, 2019
Selo: Nuclear Blast / Eleven Seven Music
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