Alguém sábio na Marvel chamou o melhor roteirista de universos paralelos dos quadrinhos na atualidade para criar uma nova realidade na Casa das Ideias. Tom Taylor era o nome certo para Idade das Trevas.
Após lidar com uma ameaça cósmica aprisionada no centro da Terra (e que tem um nome bizarro – o Desconstrutor), o planeta sofre um apagão geral. Nenhuma energia elétrica pode ser acionada no planeta. Os heróis da Marvel perderam, ocorrendo mortes importantes. Mas uma nova sociedade surge dessa catástrofe.
Narrada pelo Homem-Aranha, Idade das Trevas é um vislumbre desse novo mundo. Falo vislumbre porque muita coisa pode ser trabalhada no futuro. O leitor pode preencher várias lacunas utilizando a imaginação. Mas eu tenho convicção que Tom Taylor vai nos entregar novas histórias dessa realidade.
Onde está Thor? Porque Doutor Destino está ao lado dos heróis? Como estão os outros continentes além de Europa e EUA?
Dentro disso tudo, vemos que o vilão Apocalipse está completando um plano que pode levar ao fim do mundo, utilizando as maiores mentes do planeta.
Cabe ao Homem-Aranha, Pantera Negra, o que restou dos X-Men, as duas Wolverines (excelentes, como sempre, quando são escritas por Taylor), Deadpool, e vários heróis sobreviventes lidarem com isso. Tom Taylor acerta demais na construção de Idade das Trevas, apesar de focar apenas em uma situação, que é derrotar Apocalipse.
O trabalho nos desenhos de Iban Coello está bom, segurando a narrativa, pois há vários personagens e cenas de ação.
Torço para ver mais de Idade das Trevas, sob a batuta de Tom Taylor e Iban Coello. Se a Marvel for esperta, vai explorar este universo muito mais.
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