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Os melhores filmes de terror para assistir na Netflix no Halloween

Invocação do Mal
Netflix

Chegamos em outubro e mais uma vez estou aqui trazendo uma lista de coisas legais que você pode fazer na noite de Halloween, no caso, filmes! Quando pensei nessa lista, ela já havia sido feita pelo pessoal do Polygon, então usei a base deles para escrever a minha. Além disso, eu assisti quase todos da lista para saber se valeria a pena ou não colocá-las.

A Netflix criou um público que fica preso rolando interminavelmente listas de filmes, procurando algo para assistir, é tanta coisa ruim no catálogo do serviço de Streaming que nenhum gênero escapa dessa maldição e quando é terror, parece que se torna quase uma tortura. Para piorar as nossas escolhas, o subgênero de terror da Netflix é tão diversificada que você desiste no meio do caminho.

Para não perderem tempo se tiverem de folga na noite das bruxas, escolhi e assisti alguns filmes que pode ser interessante você assistir com o boy, a girl, o doguinho, o gatinho.

Deixei com títulos originais porque o algoritmo da Netflix traduz para você de boas.

HEAD COUNT (2019)

Essa pequena produção americana independente dirigida pela iniciante Elle Callahan narra a história de Evan (Isaac Jay), que ao visitar o irmão mais velho durante o período de férias da faculdade, acaba conhecendo um grupo de amigos durante uma trilha no deserto californiano e é convidado pelos nove a se juntar para um happy-hour na casa onde eles estavam ficando. O fato de ter se engraçado com uma das garotas, a fotógrafa Zoe (Ashleigh Morghan), acaba pesando na hora dele aceitar o convite.

Evan acaba se deparando com uma espécie de creepypasta sobre algo chamado Hisji, que é invocado ao ter o seu nome chamado em voz alta cinco vezes. Pegando a onda do terror independente fruto da A24, Head Count parece um Corrente do Mal (2014) aventuresco. Tem suas limitações mas consegue contornar algumas delas apresentando alternativas interessantes e isso faz valer a conferida!

Leia a resenha, aqui.

THE RITUAL (2018)

 

A história do filme é a seguinte: Reunindo-se após a morte trágica de um deles, quatro amigos de faculdade resolvem realizar uma caminhada através dos bosques escandinavos. No entanto, eles acabam se perdendo e percebem que estão sendo perseguidos por um mal antigo que ainda espreita na escuridão.

Ao longo do filme, ele se sustenta muito com a sua ótima atmosfera e clímax estabelecidos, com muitos elementos de “A Bruxa de Blair”. A parte técnica do filme é excelente, a fotografia meio cinza e com tons pouco claros, ajuda na atmosfera. David Bruckner tem uma direção convincente, sem muito trejeitos ou a tentativa de se diferenciar de outros filmes do gênero.

Leia a resenha, aqui.

THE NIGHTMARE (2015)

 

The Nightmare apresenta vários relatos de pessoas comuns que passaram por momentos de desespero durante o sono. E é justamente nisso que o longa de Siegfried Peters que está no catálogo da Netflix se foca.

O longa segue a regra de vários documentários que mostram os relatos das vítimas, seguidas de reconstituições. É aí que entra o horror. As cenas são bem produzidas e conseguem representar bem os momentos de medo de forma bastante efetiva. Nesse sentido, “The Nightmare” consegue ser superior a vários filmes que são vendidos como terror.

Leia a resenha, aqui.

CANDYMAN (1992)

 

Fascinada pela história do espiríto Candyman (Tony Todd), Helen Lyle (Virginia Madsen) decide escrever uma tese sobre ele. A fim de provar que o “ser” não existe, Lyle vai até o local onde ocorreu um bárbaro assassinato e o invoca, chamando seu nome cinco vezes. Quando Candyman aparece, ele inicia uma série de mortes que recairrá sobre Helen, já que a polícia não acredita em entidades. É um clássico dos anos 90.

TRAIN TO BUSAN (2016)

 

Funcionando como uma versão de Expresso do Amanhã que substitui os soldados por cadáveres comedores de carne humana, este longa escrito pelo cineasta Yeon Sang-ho acompanha Woo Seok (Yoo), um executivo workaholic que, recém-divorciado, negligencia a filha (a pequena e formidável Soo-an) a ponto de presenteá-la em seu aniversário com o mesmo console de videogame que já havia comprado em uma outra data comemorativa. Sentindo-se culpado pelo equívoco, ele concorda em levá-la para visitar a mãe na cidade de Busan, embarcando com a menina em um trem expresso justamente quando o país começa a enfrentar uma estranha epidemia cuja natureza qualquer cinéfilo é capaz de identificar em dez segundos. Assim, quando uma pessoa infectada ataca um dos condutores, o caos começa a se instalar nos vários carros, levando os passageiros a uma fuga desesperada pelos vagões.

Mesmo falhando em seus esforços dramáticos, que soam artificiais demais para comover, Invasão Zumbi traz um fôlego novo a um gênero que constantemente parece satisfeito em depender dos clichês. Esperemos agora por zumbis em um avião.

Leia a resenha, aqui.

THE AUTOPSY OF JANE DOE (2016)

 

Tommy Tilden (Cox), um experiente médico legista, e seu filho, Austin Tilden (Hirsch), são responsáveis por comandar um necrotério e crematório na Virgínia. Quando o xerife local (McElhatton) traz uma emergência – o corpo de uma desconhecida que foi encontrado no porão de uma casa onde houve um múltiplo homicídio – tudo aparenta ser um caso simples de ser resolvido. Mas, à medida que eles fazem a autópsia, revelações assustadoras e uma força sombria tomam conta do local, colocando a vida dos dois em perigo.

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I AM THE PRETTY THING THAT LIVES IN THE HOUSE (2016)

 

O filme acompanha a vida de uma autora de livros de horror chamada Iris Blum (Paula Prentiss), que sofre de demência em função da avançada idade e mora em uma casa isolada construída no século 19. A jovem enfermeira Lily Saylor (Ruth Wilson) é contratada para morar na casa e cuidar da senhora Blum. Na sua primeira fala, Lily explica calmamente que uma casa na qual aconteceu uma morte trágica jamais pode ser vendida ou comprada. A propriedade pode ser apenas emprestada pelos seus fantasmas.

Feita esta explicação, reconhecemos que estamos diante de um filme de casa assombrada e Lily logo vai testemunhar alguns estranhos eventos no lugar. No entanto, semelhante a um romance, a narrativa é lenta e até os eventos sobrenaturais são sutis. No entanto, um dos pontos mais assustadores acontece sempre que a senhora Blum insiste em chamar Lily de Polly.

Se você gosta de um bom livro de mistério e de acontecimentos que não podem ser explicados de forma lógica, este trabalho do filho de Norman Bates pode surpreender você.

Leia a resenha, aqui.

HOLIDAYS (2016)

 

A história do filme é a seguinte: Da páscoa para um particular e macabro presente de Dia dos Namorados, o filme é repleto de histórias dos dias festivos do calendário, trazendo o mais subversivo lado de cada celebração.

O filme é dividido em oito histórias que no geral, não são tão ruins, os contos são originais, se você é fã de filmes trash e coisas bizarras provavelmente você vai gostar.

MOHAWK (2018)

 

Em plena guerra de 1812, a jovem nativo americana Oak e seus companheiros Calvin e Joshua atacam impulsivamente um acampamento de militares renegados, em busca de vingança pela morte de seu povo. A ação desperta a fúria do comandante dos soldados, Hezekiah Holt, e dá início a uma perseguição sangrenta.

Kaniehtiio Horn estrela no papel da guerreira Oak, com Eamon Farren (Twin Peaks) e Justin Rain (Defiance) interpretando seus companheiros Joshua e Calvin. Ezra Buzzington (Viagem Maldita) faz o papel do vingativo Hezekiah Holt. O elenco também traz nomes como John Huber, Robert Longstreet, Noah Segan e Ian Colletti.

Mohawk” é um conto de terror e ação. Uma jovem Mohawk encontra-se em uma perseguição de gato e rato. Ela foge para dentro da floresta onde ela confronta o Coronel Holt e seus soldados. Eles devem utilizar recursos reais e sobrenaturais para lutar por suas vidas. Tem várias mortes legais.

THE CONJURING (2013)

 

Inspirado em fatos, Invocação do Mal conta a história de uma família com cinco crianças, vivendo numa casa de fazenda nos anos 70, que começa a enfrentar aparições assustadoras e decide contratar dois investigadores paranormais.

“Invocação do Mal” é um filme dirigido por James Wan, baseado nas anotações de casos paranormais cedidos pela própria Lorraine Warren, que no filme é interpretada pela atriz Vera Farmiga. Com um roteiro muito bem-feito e cenas aterrorizantes, ele atraiu o público e entrou para a lista dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Com uma aterrorizante trilha sonora composta por Joseph Bishara e com efeitos especiais ótimos, “Invocação do Mal” arrecadou em suas bilheterias 16 vezes o valor de seu orçamento e indicado a vários prêmios como melhor filme de terror de 2013.

DESOLATION (2017)

 

Jaimi Paige interpreta Abby, uma mulher que viaja até uma floresta com um objetivo solene: seu marido faleceu recentemente e ela quer espalhar suas cinzas em sua montanha favorita. Abby está acompanhada de seu filho de 13 anos, Sam (Toby Nichols) e de sua melhor amiga Jen (Alyshia Oschse). Mas a viagem é interrompida pela presença de um homem misterioso (Claude Duhamel), que aos poucos se revela uma ameaça mortal.

LITTLE EVIL (2017)

 

A trama segue Gary (Adam Scott), um sujeito comum que acabou de se casar com uma beldade (Evangeline Lily). O amor é verdadeiro e a vida de sonhos dele é abalada por uma série de eventos sinistros envolvendo Lucas, o filho de seis anos de um relacionamento anterior da sua esposa. Pouco a pouco, Gary percebe que o garoto é o Anticristo e inicia uma jornada para destruí-lo ou… trazê-lo para a luz.

O principal motivo da indicação é que o filme pode ser porta de entrada para as crianças que desejam começar a ver filmes de terror. A temática pode parecer forte, mas a forma como ela é levada é bem mais leve. E importante de ver principalmente agora nesses tempos hipócritas de “por amor à família”. Ah, também temos no filme a participação de Sally Field, num papel bem diferente do que estamos acostumados. Não tem criança pra assistir junto? Não tem problema, a criança interior de cada um já basta e a sensação nostálgica de assistir uma Sessão da Tarde ou Cinema em Casa dos bons tempos é grande.

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THE ENDLESS (2018)

 

The Endless, conta a história de dois irmãos que atingiram um certo nível de notoriedade após conseguirem escapar de uma espécie de culto, há uma década atrás. O mais velho, Justin, contou diversas histórias para a imprensa sobre o tal culto, envolvendo controle da mente, abuso, castração e um inevitável suicídio em massa. Aaron era mais jovem e não se lembra de nada disso, e tudo o que ele se recorda é de uma comunidade de pessoas que o amava.

Um dia, eles recebem uma fita de vídeo de uma pessoa da comunidade indicando que uma tal “ascensão” (o objetivo-mor dos integrantes do culto) ainda não aconteceu, e a dupla decide retornar ao local por apenas um dia, para assim confirmar as memórias de Justin e mostrar para Aaron a verdade. Quando os irmãos chegam ao local, chamado Acampamento Arcadia, ambos são surpreendidos com a afabilidade dos moradores da comunidade e também com a rotina pacífica do acampamento. Eles produzem sua própria cerveja, encorajam a busca de alguns residentes pela arte, e passam noites conversando ao redor de uma fogueira. Mas é claro que nem tudo é o que parece…

Leia a resenha, aqui.

UNDER THE SHADOW (2016)

 

Under the Shadow é ambientado no final da década de oitenta, bem no meio do turbilhão do conflito no Oriente Médio envolvendo Irã e Iraque, e logo após ambos os países decidirem romper o cessar-fogo e começar a bombardear a nação inimiga. É neste cenário de medo e ansiedade que a determinada Shideh (Narges Rashidi, de um pequeno papel na sci-fi Æon Flux), tenta cuidar e proteger sua filha, a pequena Dorsa (a estreante Avin Manshadi). As coisas se complicam ainda mais para Shideh, quando seu marido, o médico Iraj (Bobby Naderi, da nova e vindoura temporada da série Prison Break), é enviado para o front de batalha, deixando Shideh e Dorsa completamente sozinhas em seu apartamento, que fica em Teerã, numa das áreas de risco de bombardeio. E agora, além do medo dos mísseis inimigos, Shideh e sua filha precisarão enfrentar também uma entidade sobrenatural, que começa a atormentá-las com pérfidos propósitos.

Leia a resenha, aqui.

XX (2017)

 

https://youtu.be/YQZApIfNgJo

O filme apresenta quatro contos de terror, todos dirigidos e protagonizados por mulheres. As diretoras são a estreante Annie Clark, Roxanne Benjamin (de um dos segmentos do citado Southbound), a também estreante Jovanka Vuckovic, e a mais conhecida das quatro, Karyn Kusama, diretora de um dos melhores thrillers de 2015, o classudo The Invitation.

XX funciona apenas com os fãs mais hardcore do gênero das antologias de Horror. Para quem procura se iniciar no estilo, aconselho outras produções, pode ser qualquer uma das citadas lá no início do texto, por exemplo. Mas teste ele.

Leia a resenha, aqui.

CARGO (2018)

 

https://youtu.be/k13USS5S6XQ

Cargo acompanha a luta contra o tempo de Andy (Martin Freeman), que depois de ser mordido precisa buscar um lar seguro para sua filha Rosie, ainda um bebê. O vírus dá a Andy cerca de 48 horas até a transformação completa em um animal devorador de carne, com convulsões e dores frequentes que prejudicam sua locomoção. Ainda assim, é necessário cruzar as grandes planícies australianas com Rosie presa em uma mochila, na esperança de encontrar a tempo uma família substituta que possa criar Rosie em um mundo destruído pela praga misteriosa.

A premissa do filme, junto do cenário pouco usual das savanas australianas, garante a novidade necessária para que o filme se destaque em meio a outras tantas produções genéricas de zumbi. No entanto, a inexperiência da roteirista e dos diretores, junto da necessidade de criar um longa a partir de um curta, acabam por causar alguns problemas de ritmo. Se essas falhas não prejudicam muito o desenrolar da trama, certamente incomodarão quem busca um filme de horror mais clássico, já que a progressão lenta da trama nunca é cortada por sustos, sangue ou violência explícita, algumas características comumente associadas a filmes de zumbi.

Leia a resenha, aqui.

GREEN ROOM (2015)

 

 

 

A trama gira em torno de uma banda punk iniciante, que por 350 dólares aceita tocar num bar neonazista de beira de estrada, perto de Portland. Ali os jovens testemunham um assassinato não premeditado, e acabam presos dentro do bar até a chegada do líder dos nazis, interpretado por Patrick Stewart.

Por mais que a violência seja uma presença conhecida, sua manifestação tem um custo, uma responsabilidade. Em Green Room, um filme inteligente sobre atos de barbárie, a violência é um aprendizado.

Vários filmes ficaram de fora, mas não se pode ter tudo, não é? Deixem nos comentários as opções esquecidas.

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Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.