Entre o primeiro (2009) e o segundo (2022) filme do Avatar, do diretor James Cameron, se passaram 13 anos. E durante todo esse tempo muito se falou sobre essa superprodução cinematográfica. É, portanto, natural a grande expectativa criada em torno de Avatar 2: o caminho da água!
E agora, depois de assistido, o que conclusão podemos chegar? A mais fácil é: eu apostaria todas a minhas fichas no Oscar de Efeitos Visuais. Certamente, o orçamento de 250 milhões de dólares foi muito bem aplicado.
A ideia de sair da terra e visitar o mar foi fundamental neste ganho visual. O sentimento de contemplação é tão forte que pode até fazer o expectador esquecer dos demais acontecimentos da trama e “apenas” se deixar encantar com o visual, como quem para em frente a um grande aquário colorido. E o fato do filme ter três horas e 12 minutos de duração abre muito espaço pra isso.
Visual x Roteiro
Isso significa dizer que Avatar 2 é somente um espetáculo visual? Não! Apesar de ter uma ideia simples e temáticas bem claras, a trama tem seus momentos emocionais e de aventura, principalmente a partir da segunda metade da história, ganhando intensidade na hora final.
O que se pode dizer também é que novamente a mensagem da violenta agressão à natureza imposta pelos homens é muito bem passada. Para quem é sensível a essa situação certa parte (sem dar spoiler) do filme chega a ser bem marcante.
No mais, Avatar 2 apela para o sentimento de “família”, “patriotismo” e condena a guerra, principalmente por motivos de ampliação de riqueza.
Querem outro texto com spoiler? Responde nos comentários!
1 Comment