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His Dark Materials | Crítica – 1° Temporada – Episódio 6, confusões e amizades

O episódio 05 termina com Lyra percebendo que está em Bolvangar… E o episódio 06 começa com a garota se ambientando neste lugar controlado pelo Magisterium. Este capítulo tenso se passa quase inteiramente neste cenário, com Lyra reecontrando Roger, percebendo a gravidade da situação e, obviamente, não se conformando. Ela rapidamente dá um jeito de provocar distrações e descobrir mais sobre a base tenebrosa onde está e descobre mais sobre a atividade terrível do Magisterium, que está promovendo testes cruéis envolvendo o Pó. Lyra e Roger, então, traçam um plano para fugir de lá juntamente com as outras crianças sequestradas pelos papões.

Ao ser escolhida como uma das próximas crianças alvo de testes, esse plano parece correr risco e a vida de Lyra também. No desespero, nada resta a fazer que não seja apelar para aquela de quem tanto tentou fugir: é a Sra. Coulter que acaba salvando Lyra e as duas têm uma cena muito bonita, em que as contradições da odiosa personagem com um macaco dourado como daemon aparecem, humanizando-a e causando até um pouco de empatia.

 

HBO

 

Lyra não é seduzida pela mãe. Ela, com sua esperteza, consegue por em prática seu plano, causando uma grande confusão em Bolvangar que permite às crianças saírem do domínio dos guardas. Mas é somente com a confiança de que seus amigos vão chegar que Lyra conta e eles não falham: Iorek, Lee e os gipcios surgem para ajudar a destruir os planos e a atividade terrível do Magisterium e evitar mais sofrimentos às crianças. Serafina também surge em apoio num momento de tensão, demonstrando todo o poder de uma bruxa. É ela também que dá o gancho para que percebamos o quanto Lee e Lyra se tornam importantes um para o outro, consolidando a sensação construída de que um vínculo de afeto se formou. O que ainda não aconteceu com Iorek.

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Com outra missão a cumprir, que é resgatar Lorde Asriel, Lyra parte com Roger e Iorek levados por Lee em seu balão. Não poderia ser fácil: avantesmas do penhasco atacam o balão onde estão. Fiquei um pouco decepcionada com essa parte. Uma das coisas mais legais da obra do Philip Pullman é a diversidade de criaturas que surgem, como os ursos de armadura e, no futuro, os olifantes. Os avantesmas do penhasco não ficam de fora. Nos livros, passam uma ideia completamente aterrorizante e a série não conseguiu imprimir esse tom a estes seres. Ainda sim, provocaram um final de suspense, com a queda de Lyra do balão e a expectativa para o próximo episódio.

Quer ser alguém importante na história do mundo, mas tem preguiça. Costuma ser do contra, gosta de coisas fofinhas, nasceu pras artes e foi trabalhar com coisas chatas pra não estragar os hobbies e nem passar fome.