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 10 códigos de condutas moral de personagens icônicos que envelheceram rápido

Com vocês, dez códigos de condutas moral que moldaram o que conhecemos como cultura pop hoje e acreditem, as coisas não são preto no branco como muita gente pensa.

Mad Max
Reprodução

Quando o código de conduta é maior que o personagem, as vezes pensamos que ele nunca mudará suas convicções, porém, estamos todos errados sobre isso.

 Sem regras o mundo se tornaria uma anarquia? Provavelmente não. Exemplo disso foi os acontecimentos em 2011 que ficaram conhecidos como Primavera Árabe, a onda de revoluções que derrubou antigas ditaduras em vários países. Era um ambiente onde havia regras e não havia concordância por parte de quem deveria, em tese, obedecê-las.

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Porém, ainda vivemos num mundo cheio de regras. E mesmo dentro da fantasia e ficção as regras ajudam a criar um personagem com uma identidade distinta. Se herói ou vilão, um personagem parece mais original, se eles têm um código de conduta pessoal que os diferencia de outros – como, por exemplo, se eles têm a sua própria abordagem para salvar (ou destruir) o mundo – mais legal ele chegará aos olhos do leitor.

Nossos ícones da cultura pop favoritos não chegam nas páginas ou na tela de cinema já totalmente prontos. Precisamos parar de pensar isso. Na verdade, as regras que definem um personagem popular nem sempre foram uma parte de quem eles são. Mesmo os aspectos fundamentais da identidade de um personagem não são, necessariamente, elaborada por seus criadores em suas estreias. O Superman não voava quando surgiu nos anos 30.

Você pode chamá-lo de código de conduta moral ou autores podem refazer toda a origem do personagem, mas ele sempre acabará sendo lembrado por sua política de não usar armas, mesmo que em seus primeiros anos de justiceiro encapuzado derrubassem mafiosos com uma semiautomática ou alguém que começou sendo um homem de família para ser sinônimo de “não crie conexões pessoais.”

Desenvolver novos códigos de conduta moral é natural para a maioria dos personagens de ficção e fantasia, mas é raro que isso dure por décadas ou que sejam adicionados nesse mesmo decorrer de tempo. Os seguintes ícones da cultura pop tiveram seus códigos de condutas mais marcantes adicionados ao longo de sua vida, e em verdade, é difícil imaginá-los existirem sem elas, mesmo que não a usem mais…

Com vocês, dez códigos de condutas moral que moldaram o que conhecemos como cultura pop hoje e acreditem, as coisas não são preto no branco como muita gente pensa.

Superman combate em nome da verdade, justiça e modo de vida americano

Superman
Warner Bros. DC

 

Ele é o maior de todos e tenho diversos textos explicando isso, um benfeitor sincero com um código heroico claramente definido. E o Superman vai lutar até a última gota pela verdade, justiça e o modo de vida americano. Esse último soa estranho para nós, mas isso está tão entrelaçado ao Superman que pessoas pensam que sua criação tenha sido apenas para essa conduta.

Em seus primeiros dias como heróis, lá nos anos 30, a abordagem e conceito do que sabemos como super-herói ainda não estava resolvido. Sabe, eu escrevi um especial impressionante sobre o Superman e que falo tudo isso. Deveriam dar uma lida, cliquem aqui.

Longe de ser um cara legal quando foi criado, Superman é a própria lei do bom moço sendo reescrita para sempre, alguém que saiu de uma abordagem caótica para fazer a coisa certa, que muitas vezes se via não apenas representando seu país, mas o mundo todo. Ele é a encarnação viva da utopia humana da verdade e justiça.

Como muitos outros heróis da Era de Ouro, no início Superman não teve nenhum problema em matar. Isso aconteceu lá em 1939 numa história infame e polêmica até hoje (Action Comics # 8), o último filho de Krypton ameaçou esmagar crianças. Sério mesmo. Deem uma olhada aqui. Os motivos vocês nem acreditam.

Esses elementos que hoje são considerados sombrios, principalmente porque estamos falando do Superman, continuou até o final da Segunda Guerra Mundial. O código de conduta que todos conhecemos hoje, só virou uma pedra angular do personagem quando a Guerra Fria estava a todo seu vapor. Isso graças a série de TV que estreou nos anos 50.

Atualmente esse código perdeu espaço para a própria simbologia que o Superman se tornou nos quadrinhos, séries e cinema. O Superman de Henry Cavill em Homem De Aço destrói drones militares, cidades e pescoço de pessoas se ele achar que isso o convém.

O empenho de Thanos em aniquilar metade de tudo que existe

Thanos

Alguns vilões só querem ver fogo no parquinho. Outros, porém, mantém sua conduta tão rigorosa que se tornam mantras e acabam influenciando todo o universo ao que pertencem.

Basta dar uma olhada em Thanos, O Titã Louco. Ele não quer governar a galáxia ou levar o caos aos heróis. Ele só quer destruir metade do Universo e apenas isso. Em sua visão louca, acredita que isso trará o equilíbrio para que o futuro do no Universo não seja apenas destruição. Parece errado pensar que destruindo metade da existência possa ser algo bom? Não parece.

Pensando nisso e como isso é o cerne do personagem que permaneceu sendo o principal aspecto da trama do UCM mesmo com uma motivação totalmente diferente. O desejo de Thanos em aniquilar metade do universo é apenas um presente para sua amada Morte, personificação do fim de tudo nos quadrinhos da Marvel.

Em suas primeiras aparições nos quadrinhos, Thanos não tinha esse código moral. Na verdade, quando o escritor Jim Starlin criou o Titã Louco, 1973, ele era apenas um senhor do mal alienígena genérico na revista em quadrinhos Invincible Iron Man # 55. Ninguém poderia imaginar que anos depois, Thanos acabaria se tornando o maior vilão do Universo Marvel.

Seu namoro e amor pela Morte foi adicionado pouco depois, mas o texto “acabar com a metade de toda a vida” a regra primal do personagem e que todo mundo vivo hoje conhece só chegou nos quadrinhos na Saga da Manopla do Infinito em 1991.

Mario é um encanador educadíssimo

Mario aparece sem uniforme, e só de calção de banho, em uma das fases de ‘Super Mario Odyssey’ (Foto: Divulgação)

 

Ele é o maior ícone da história dos games. E passou quarenta anos tentando resgatar uma princesa, Mario é um verdadeiro gentleman de bigodes, correto?

Ele pode ser um encanador de macacão comum, mas pela sua devoção na terra da fantasia para salvar a Princesa Peach, Mario é dedicado às regras de cavalheirismo no sentido medieval clássico. Isso faz dele um personagem que nunca teria intenções ruins ou abusivas com qualquer Princesa.

É isso mesmo. Eu disse Princesa.

Em sua estreia oficial no game Donkey Kong 1981. Mario era o destemido herói que enfrenta sozinho e pela primeira vez o poderoso Donkey Kong! Ele já abusava dos animais nesta época.

Precisava salvar Pauline (Notem, ela não era uma Princesa) das garras de DK, transpondo plataformas, evitando barris e bolas de fogo mortíferas, de modo a chegares ao topo de cada nível.

Na sequência, Donkey Kong Jr., Mario captura o coitado do DK e o prende numa jaula! Isso faz de DK Jr o herói tentando salvar seu pai das garras do cruel encanador.

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Finalmente, com o jogo de NES Super Mario em 1985, o nosso herói se tornou o “bom moço” que conhecemos hoje, que precisa salvar a princesa e salvar o reino da fantasia. Não que os novos meios de código de cavalaria de Mario fossem deixados totalmente para trás, já que ele continuava sendo violento com os animais (Yoshi que diga) e destruindo com fogo e fúria todo o ecossistema do Reino Cogumelo.

Mad Max é um solitário no mundo pós-apocalíptico

Mad Max
Reprodução

 

Mesmo para os fãs que o viram  em Estrada da Fúria (2015), acredito que muita gente conhece a vida de Max Rockastansky e seu mundo e suas regras. Ele soletra isso nos primeiros segundos de cena: “Aqui está um homem reduzido apenas a uma regra: Sobrevivência.”

Exclusivamente dedicado à sua própria sobrevivência no deserto pós-apocalíptico, MAX vai fazer o que for preciso que isso aconteça e para ele, andar sozinho nesta vastidão destruída de mundo é a melhor forma de continuar vivo, recusando-se ativamente a formar qualquer ligação emocional com qualquer pessoa. E, claro, a história de Estrada da Fúria exige que se junte com mulheres poderosas e armadas, mas no final o status quo é restaurado e Max vai para o deserto em seu compromisso de viver sozinho.

As coisas eram muito diferentes em 1979, no Mad Max original, de George Miller, quando nosso herói teve tempo de ser ainda ser um policial e viver com sua família antes da desgraça acontecer.

O filme é certamente distópico, mas não exatamente um campo de sangue. A sociedade e suas instituições não foram completamente destruídas e, longe de ser exclusivamente dedicado a sua própria sobrevivência, MAX ainda usava códigos morais de lei e ordem para parecer que as coisas continuavam normais. Ele faz isso para não enlouquecer, sejamos sinceros.

Mesmo no final, depois que estas conexões pessoais são cortadas, quando ele entende que perdeu tudo e sua família, Max se alimenta apenas de vingança e justiça contra a quadrilha de motoqueiros que cometeram a atrocidade com sua vida.

O Lobo Solitário pós-apocalíptico que conhecemos como Mad Max não foi usado na sequência de 1981, Mad Max, A Caçada Continua (Road Warrior), a coisa toda foi só uma jogada de marketing para atrair público para o cinema e ainda assim se tornou o código de conduta do personagem para sempre.

Robin Hood rouba dos ricos para dar aos pobres

 

Robin Hood
Reprodução

Robin Hood é simplesmente um cara rico que luta disfarçado contra ricos opressores e roupa dinheiro para os pobres. É um dos nomes mais importantes da cultura pop por séculos, antes mesmo da palavra ser criada. Já passou pelo cinema, série de TV, desenho e literatura. Na verdade, Batman foi criado em cima do molde do Robin Hood e ele até aparece depois na DC com o nome de Arqueiro Verde.

 

Não importa quem é o roteirista, todos escrevem Robin Hood baseado no seu código de conduta: roubar dos ricos para dar aos pobres.

 

Com uma história que remonta do século XV (ele existiu de verdade?), Robin Hood parece mais uma criação de Hollywood do que um arqueiro que assombra a floresta de Sherwood .

 

No início de tudo, ainda na época que a história é passada em forma de música, peças e narrativas em praças medievais, robin era um ladrão e trapaceiro, feliz para roubar dos ricos, sim, mas na maior parte apenas fazendo isso para encher seus próprios bolsos.

 

Foi somente no século XIX, na esteira da Revolução Francesa e com a influência da novelização de grande sucesso do autor Ivanhoe de Walter Scott, que Robin tornou-se interessado na redistribuição da riqueza e um lutador comunista. Então, se você contar bem aí, são trezentos ou quatrocentos anos de história antes de chegar as regras que o definem hoje! O cara era apenas um patife.

 

Aliás, mesmo parecendo um herói ‘esquerdista’, o Arqueiro verde nem sempre foi socialmente consciente. Esse aspecto do “robin hood-ishness” não veio até os anos 60, quando foi usado para servir de contraste com a política e código de conduta do Lanterna Verde Hal Jordan. Na verdade, até os anos 60, a maioria dos heróis da DC não tinham os mais necessitados como ponto alto de aventuras como heróis.

Os X-Men lutam contra o preconceito

X-Men Grand Design
Marvel Comics

 

Se há uma coisa que define os X-Men contra o resto do cânone de heróis da Marvel, é que as mudanças não foram apenas de heróis lutarem e combater vilões, mas também lutar contra os preconceitos da sociedade.

 

Os X-Men são amplamente reconhecidos hoje como análogo ao movimento contemporâneo dos direitos civis dentro do universo dos quadrinhos, criados em 1963 por Stan Lee e Jack Kirby, com um Professor X sendo literalmente a junção dos ideais de Martin Luther King e Malcolm X.

 

Os quadrinhos originais dos X-Men foram comercializados com o slogan original “In the sensational Fantastic Four style!”. A edição X-Men # 2, por exemplo, o rico e bonitão playboy Anjo sai beijando todas as mulheres que viu pela frente, elas querendo beijo ou não, uma coisa completamente fora do contexto que os mutantes são aberrações que sofrem opressão e temidos por natureza.

O governo e o FBI, por sua vez, trabalhavam com Xavier e sua equipe para resolver os problemas impossíveis para eles, mas essa parceria servia apenas como pano de fundo para os X-Men não serem tratados como monstros e não serem presos.

 

Um pouco do que sabemos sobre mutantes como uma minoria oprimida começou a rastejar ainda no final dos anos 60, antes de seu cancelamento em 1970. Mas foi realmente com a versão renovada e escrita por Chris Claremont no final dos anos 70 que os X-Men começaram a se chamar Uncanny antes do título.

 

Os X-Men ocupam um espaço que nenhum outro time de super-heróis consegue. Parte disso se deve a eles serem rejeitados pela sociedade, junto com a mistura de heroísmo e perigo. Eles estão em perigo, mas salvam pessoas que os odeiam e os temem. X-Men são párias. Tudo isso contribui para uma trama intricada, como uma grande novela elaborada. Acho que é isso que faz eles se destacarem” disse o roteirista Mathew Rosenberg.

 

Agora sabem o motivo do título original conter o adjetivo Uncanny.

 

Isso também criou uma nova consciência e poder que a Marvel tinha de mudar a cabeça das pessoas, principalmente dos jovens. Personagens vistos como o núcleo dos X-Men (Tempestade, Noturno, e Wolverine), são diferentes porque o mundo real, as pessoas são diferentes.

Doctor Who odeia armas e resolve seus problemas não usando violência

“Nunca cruel ou covarde”, foi como o roteirista Terrance Dicks escreveu seu primeiro texto em 1970 sobre o Doctor Who e assim refazer a confiança do viajante do tempo favorito da Grã-Bretanha, acrescentando que “embora muitas vezes apanhado em situações violentas, ele é um homem de paz.” Isto continua a ser o código de conduta primal do personagem. Ele é um homem (e, ocasionalmente mulher) que resolve problemas com sua inteligência em vez de violência.

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Em particular, isto se manifesta em sua oposição total às armas. O décimo Doutor de David Tennant defendeu isso, enquanto a décima terceira Doutora de Jodie Whittaker passou seu segundo episódio dando uma aula aos seus novos companheiros que não poderiam usar armas.

 

Esta perspectiva pacifista não foi sempre presente, no entanto. Nos primeiros anos de história em 1963, o Doutor teve que ser interrompido por companheiros ou ele teria quebrado o crânio de um homem das cavernas que estava lhe atrasando. Todo esse violento momento de assassinato não era um último recurso, foi o seu primeiro pensamento!

E isso tudo aconteceu no episódio piloto. Na fase do terceiro Doutor, foi criado um arsenal de artes marciais que ele poderia utilizar, enquanto o quarto Doutor resolveu conflitos usando a violência e a utilização de armas.

 

Claro que mesmo na fase moderna de Doctor Who você ocasionalmente assiste alguém utilizando uma arma de fogo, mas o código de conduta do Doutor ou a Doutora está estabelecido com tantas regras pessoais que é até inacreditável o que aconteceu nas histórias dos anos 60 e 70, basicamente estamos falando de uma série que possui um horizonte de eventos morais para toda a cultura pop.

 

Na verdade, assistam Doctor Who. É uma das coisas mais legais que existem de verdade da história da TV.

Batman nunca usa armas e nunca mata pessoas

Batman Ano Um
DC Comics

 

Nenhum herói icônico melhor se encaixa na regra do “sem armas” como o Batman.

 

Claro, o bilionário amantes de bugigangas e dispositivos pode fazer uso do seu bat cinto com seus infindáveis bolsos cheios de infindáveis coisas prontas para qualquer perigo, para não mencionar que o universo do Batman existe ainda: Você não pode matar, mas isso não quer dizer que não possa quebrar diversos ossos do corpo dele. Mas, acredite, ele nunca usará uma arma de fogo para matar alguém. Seus pais morreram por causa disso e ele nunca superou isso.

 

Bruce já atravessou essa linha várias vezes, no entanto. Em seus primeiros dias de Batman, apesar de seu talento para usar um traje dramático, era essencialmente um personagem detetive das sombras mais Dick Tracy do que você possa imaginar. Ele lutou com mafiosos e, como eles, o método escolhido de acabar com todos foi utilizar armas.

Em Batman # 1, seu primeiro solo no mundo os quadrinhos, Batman desfaz a gangue do vilão Hugo Strange utilizando uma metralhadora. Por mais que ele odeie usar isso, ele precisa fazer.

Batman # 1 também introduziu personagens como o Coringa e Mulher-Gato, marcando uma mudança de mafiosos descartáveis ​​para recorrentes vilões coloridos. Isto significava o segredo não era matar os vilões, mas prendê-los, assim eles apareceriam em futuras aventuras.

Lembrando também que essa ideia do Batman não utilizar armas ou matar foi uma ideia do editor roteirista Whitney Ellsworth nos anos 60, quando ele era também o editor-chefe da DC Comics.

Drácula só poder ser morto pela luz do Sol

Drácula
Netflix/BBC

 

Batman pode ser definido apenas por uma regra, mas quando se trata de outras criaturas amantes da noite e capuzes, aí a coisa complica um pouco. E estou falando do Drácula.

 

Algumas regras de vampiros tornaram-se em grande parte obsoletas, algumas coisas mudaram, foram recriadas, os cenários se transformam e até vampiros começaram a brilhar no sol. Dentro da cultura pop, o tema vampiro ainda é um universo que funciona muito bem e não prazo para vencer.

 

A imagem icônica do Drácula (ou qualquer outro vampiro) virando pó quando é pego pela luz do sol pode parecer tudo que define este personagem, como beber sangue humano. Porém, isso é relativamente novo. Já que Vampiros existem na literatura desde da Mesopotomia antiga.

O romance de Bram Stoker, Drácula, foi que começou que ele poderia morrer com a luz do sol. E o livro foi lançado no final do século 19. Muita gente pensa que o Bram Stoker é um autor do leste Europeu, mas ele era Irlandês. Mas no livro mesmo, é dito que ele não MORRE, mas que a luz do Sol pode feri-lo gravemente, ele andou pelas ruas de Londres durante o dia no livro, só ir lá e lerem!

E isso foi ganhando mais força e forma, quando Nosferatu apareceu no cinema em 1922, naquela cena lendária quando Drácula é atingido pela luz do sol. E meio que isso ganhou a crença popular que o príncipe das trevas morreria por causa do sol por décadas que o Drácula de Christopher Lee, 1958, não morreu por causa do sol.

 

Um Sith só existe se tiver o Mestre e o Aprendiz

Force Lighthing
Reprodução

 

“Sempre existem dois, nem mais, nem menos. Um mestre e um aprendiz”, assim disse Yoda no Episódio 1 e, assim, nasceria um “cânone” usado até hoje pelos fãs de Star Wars.

Yoda estava falando de Darth Sidious e seu aprendiz Darth Maul. A Ameaça Fantasma que era título do filme. Mas isso também daria o mesmo papel dentro da trilogia original, o mesmo Palpatine, agora Imperador da galáxia e Darth Vader. Mas por incrível que pareça, esta regra não vale dentro da trilogia original.

Primeiro que essa regra nem passava pela cabeça do George Lucas nos anos 70. Vader é referido como “Dark Lord of the Sith” nos primeiros rascunhos de Star Wars e parecia mais um título pessoal do que uma aplicação de cargo hierárquico. E esse título nunca foi aplicado a qualquer outra pessoa, nem nunca realmente utilizados no texto final que foi para o filme.

Foi graças as prequelas que o termo”Sith” começou a aparecer de forma mais ampla como sendo o lado negro da Força. Anteriormente (e agora não-canônicos) esses elementos foram expandidos graças aos romances como Thrawn Trilogy Vader de Timothy Zahn, ele sendo referido como “Dark Jedi” e nenhuma referência sobre “Sempre existe dois”.

Para finalizar, a introdução em 1999 da Regra de Dois foi uma forma de criar mais vilões com sabres de luz legais, por isso é mais uma regra semântica de que um código de conduta.

De Asajj Ventress aos Cavaleiros de Ren, há uma abundância de guerreiros poderosos que utilizam o lado negro da força sem usar a referida “Regra de Dois Sith”. Leia mais sobre Star Wars clicando aqui.

Bem, como sempre eu gosto de falar algumas coisas no final de minhas listas para saber se alguém está lendo. Mas como perceberam, alguns nomes dessa lista eu dei uma força de barra legal, não foi? Mas a proposta do editor hoje que escreve sobre cultura pop é melhorar a linguagem, leitura e entendimento de como as coisas são feitas, principalmente de um tema que todo mundo gosta. Espero que tenham gostado.

O Erico revisou e colheu os dados corretos para saber se eu não estava falando m* e essa lista é baseada, porém, escrita em potuguês totalmente do zero do texto de Jack Kingston do Whatculture.

Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.