Não tem como resumir de outra forma Redenção, lançado no Brasil pela editora Skript, o quadrinho é uma história de Sarah Connor em um faroeste, em um mundo pós-apocalíptico estilo Mad Max.
Isso que é Redenção, lançamento da @skript_editora que está chegando agora aos apoiadores do @catarse. Um faroeste estilo Mad Max em uma terra arrasada, em que os sobreviventes agem como no Velho Oeste, e a grande moeda de troca é a água.
Já vou falando, esse quadrinho nasce perfeito para uma adaptação, seja por um filme ou série. O roteiro de Christa Faust e o traço matador de @mikedeodato casaram perfeitamente pra proposta de faroeste. E as cores de Lee Loughridge só reforçam esse fator, trazendo paletas amareladas, com ar de árido.
Pra falar a verdade, todos os lançamentos da editora americana AWA Upshot me passam a impressão de que estão prontos para adaptações para as telas, de que os quadrinhos são criados para exportar para outra mídia. Porém, essa ideia cairia por terra se a base de sustentação fosse um quadrinho ruim. E Redenção não é. Ao contrário.
Apesar da leitura ser rápida, o trabalho de Faust e Deodato é muito bom.
Já começa pela ambientação: em um futuro apocalítico que nunca é dito ao leitor como aconteceu, a moeda de troca é a água. E, na cidade de Redenção, um pastor vive com mão de ferro controlando a população, atrás de muros que protegem os moradores. Mas, para salvar a médica da cidade de ser enforcada, a filha dela terá que ir atrás da ajuda da “Carniceira“, uma famosa pistoleira mortal.
O leitor encontrará muitos elementos de filmes clássicos do Western/faroeste, como a própria autora afirma em um texto após a leitura do quadrinho. Porém, a ambientação é no estilo Mad Max, como podemos ver até nos transportes que os personagens usam.
Tem um fator que estou gostando no trabalho da editora brasileira Skript: a adoção de capa cartão nas edições. O trabalho editorial está bom, com extras, introdução de Mike Deodato Jr. e um epílogo de Christa Faust. Mas o que eu gostei mesmo é ter em mãos um edição que é confortável para leitura.
E ter um ótimo quadrinho em mãos, só melhora a experiência.
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