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Arco de Tex Willer é uma saga estilo “Ano Um”, e veio na hora certa

Mais um arco de Tex Willer chega ao final. Começando na edição nº. 24, e finalizando na nº. 28, o novo arco funciona como um “Tex Ano Um”, pois vai para o início da carreira de pistoleiro de Tex.

Capa de Tex Willer 24
Com roteiro de Mauro Boselli e arte de Bruno Brindisi, conheceremos a história do pai de Tex, o destino trágico do irmão Sam, e a tentativa do jovem fora da lei em busca de vingança.

Admito que estava bem ansioso com a história que fosse ao cerne da origem de Tex. Quando lançaram o título Tex Willer no Brasil, com a proposta de ter as aventuras de Tex quando jovem, ainda fora da lei, fiquei na expectativa que seriam histórias na ordem cronológica da vida do ranger bonelliano.

Mas, não. Para minha decepção, o número 01 da revista é uma adaptação da primeira história do personagem, O Ouro dos Pawnees, já nos entregando o jovem Tex fugitivo, e com a história dele já correndo.

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Implacável, bom de mira e sagaz. O jovem Tex Willer é um fruto de seu meio, nascendo no oeste selvagem do século XIX.

Fiquei decepcionado, admito, pois queria ver a origem de Tex Willer, já que, por ser um personagem com mais de 70 anos de história, e vários títulos sendo lançados por mês no Brasil, fica difícil localizar uma edição em especial com a origem do personagem.

Mas a qualidade de roteiro e arte me fez continuar no título, e estava muito satisfeito, pra ficar registrado. Quando o leitor entende que vai seguir cronologicamente as histórias do pistoleiro, mesmo que não tinha tido acesso à origem do personagem, é muito gratificante.

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O leitor encontrará vários personagens carismáticos nesse saga além de Tex. Seu pai, seu irmão, os rangers Buck Barry e Dan Bannion, e o grande vilão da saga John Coffin.

Então, chegamos à edição nº 24 – Os Ladrões de Nuaces – e, enfim, Tex começa a explicar seu passado, suas tragédias, a vida de foragido da lei, e seu novo acerto de contas com John Coffin. E, novamente, funciona muito bem. na saga que compreende as 5 edições, onde vamos intercalando entre dois períodos temporais: o início da vida de Tex, narrado pelo próprio, e o presente, na cronologia do título.

Que fique claro que existem algumas lacunas na narrativa, que já foram mostradas no próprio título Tex Willer e em volumes da coleção Tex Graphic Novel, como Tex – O Vingador, e Tex – Justiça em Corpus Christi.

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O roteiro de Mauro Boselli joga seguro quando embarcamos na vingança de Tex contra Jonh Coffin.

Porém, ao final da leitura do arco, achei bem costurado o passado e a trama principal de Tex.

E (CUIDADO COM O SPOILER!!!!!!) tem uma boa participação de Kit Carson! Participação rápida, pois os dois ainda não se encontraram, mas o carismático pard terá importância na próxima sagado título. E a expectativa é grande.

E um ponto para deixar claro é que, quando falo sagas em Tex Willer, e esse texto é sobre mais uma saga do personagem, é porque só compro quando as edições fecham começo, meio e fim de uma história. Até o momento da publicação deste texto, o título fechou 6 arcos bem construídos, indo para seu número 30 ainda com uma qualidade alta.

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Tex Willer tem se mostrado um excelente título para o novo leitor que quer embarcar nas tramas do maior western da editora Bonelli.

“TEX ANO UM” veio tarde para mim no título do jovem ranger. Mas aconteceu. E me satisfez como leitor que não conhecia os primeiros anos de Tex. O Roteiro de Mauro Boselli e a arte de Bruno Brindisi estão ótimos e já estou no aguardo pela próxima história, com Kit Carson aparecendo mais e novos caminhos para Tex Willer.

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Thiago de Carvalho Ribeiro. Apaixonado e colecionador de quadrinhos desde 1998. Do mangá, passando pelos comics, indo para o fumetti, se for histórias em quadrinhos boas, tem que serem lidas e debatidas.