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Primeiras impressões do “The Album” do BLACKPINK

A espera finalmente acabou, “The Album” traz tudo que fez o BLACKPINK conquistar o mundo e a música pop

BLACKPINK
The Album (REPRODUCAO/DIVULGACAO)

A espera finalmente acabou, “The Album” traz tudo que fez o BLACKPINK conquistar o mundo e a música pop

Apesar de muita gente me conhecer por escrever sobre banda de heavy metal, eu também gasto muito tempo ouvindo BLACKPINK enquanto escrevo outras coisas.

“The Album”, o primeiro álbum completo do grupo é aguardado e falado há anos – ele estava sendo criado e elaborados desde que as quatro membros (Jennie, Jisso, Lisa e Rosé) se conheceram como trainees em 2011. Embora tenha valido a pena esperar, nem sempre foi tranquilo para o grupo ou para seus fãs, mais conhecidos como Blinks. Já que a gravadora YG Entertainment trabalhou com migalhas de pão nos últimos anos em relação ao grupo e novas músicas e vídeos.

Isso é tão real que os Blinks em dezembro de 2019 alugaram uma van equipada com uma tela de led para reproduzir os MV´s do BLACKPINK em frente a sede da YG Entertainment. Dito isso, o Blinks não guarda rancor, eles só queriam alguma coisa nova e mais respeito para com elas e eles – tanto que a pré-venda do álbum ultrapassaram 1 milhão de pedidos, tornando o BLACKPINK o primeiro grupo feminino de K-pop a desfrutar de uma demanda tão alta na história da indústria.

“The Album” vem com oito faixas inéditas, já tínhamos ouvido How You Like That e Ice Cream com Selena Gomez; para surpresa de ninguém, as seis novas músicas superaram todas as expectativas. Cada música tem uma qualidade clara para ser cantada junto, além de possuir um equilíbrio entre o lado picante (“preto”) e doce “rosa”… você nem precisa aprender coreano para ser capaz de entender toda a proposta musical do álbum. É tudo intencional

Outra coisa intencional é que falarei apenas de algumas músicas, resenhar sobre um álbum é muito pessoal, o que eu posso ter gostado de ouvir uma música não seja a mesma experiência para você.

Se você é novo na musicalidade do BLACKPINK, Ice Cream seria um bom lugar para começar. É inteiramente em inglês, exceto pelo rap de Lisa, é leve e tem um toque especial.

“Lovesick Girls”, a música mais importante do álbum, foi escrito e produzido para ser o hit do outono na indústria, a letra é sobre o amor e cativa jovens que estão na fase apaixonante da vida. Particularmente, achei a música em si bastante sombria, já que as garotas estão tentando descobrir se o amor vale a pena ou se existe. A melodia é aquele pop chiclete característico. Mas a linha “Todos nós nascemos sozinhos / Mas por que ainda buscamos o amor”, me faz considerar a letra dessa música mais como uma reflexão sobre como sentimos pena as vezes dos nossos sentimentos. As linhas cantadas por Jennie e Rosé declaram que estão “felizes com essa pena” para na estrofe seguinte, elas estejam lamentando isso.

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É sombrio, não acham? Mas sentimentos sãos assim.

De alguma forma, BLACKPINK é sempre capaz de trazer essas reflexões sobre o amor, mostrando essa linguagem em seus clipes de fazer o queijo da gente cair. Se existe uma coisa que o grupo sabe fazer são os MV´s. E se você está familiarizado com suas músicas, sabe que temas sobre perdas, tristezas e pena são perspectivas completamente diferentes, tanto na forma de cantar como se apresentar nos vídeos.

Por exemplo, o MV “Lovesick Girls” pode ser o melhor que explique isso até o momento. Cada membro do grupo processa seu desgosto de maneiras diferentes – Lisa destrói um carro com um taco de beisebol, Rosé quebra um violão e leva a decoração com tinta a um novo nível, Jennie busca tratamento médico literal para seu coração partido e Jisoo foge de seus problemas – e cada cenário é cuidadosamente personalizado para cada pessoa. Se ao menos o coração partido parecesse tão glamoroso na vida real.

Mas não é assim.

Além disso, Jisoo e Jennie escreveram a letra dessa música.

BLACKPINK
(Divulgação/Reprodução)

Apesar de todos os problemas da YG Entertainment deixar os fãs do BLACKPINK na geladeira, o quarteto sempre chama atenção em todo mundo. Cada movimento delas, muda todo o buzz nas redes sociais. E um dos motivos são a linguagem que elas traduzem em suas músicas e MV´s. É fácil de compreender e gostar.

Em 53 minutos de lançado no Youtube, o MV “Lovesick Girls” ganhou 10 milhões de visualizações, atingindo o maior número para um grupo feminino de K-pop neste intervalo. As meninas têm mais de 28 milhões de ouvintes por mês no Spotyfy. São uma força da Natureza da Música Pop.

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Nenhum álbum do BLACKPINK estaria completo sem a colaboração de uma celebridade. O que se tornou uma tendência mundial. “The Album” tem colaboração com Dua Lipa, Lady Gaga e Cardi B e David Guetta! Que são nomes muito fortes no cenário no oriente, principalmente o David Guetta que tem uma legião de fãs na China, Coreia do Sul e Japão.

Certamente que a participação da Cardi B possa ser uma pouco inesperado e pode muito bem ser a música que mais causa divisão entre os blinks até agora. As linhas cantadas dela na faixa “Bet you wanna” parecem um pouco fora do lugar. Se fosse para escolher uma faixa que eu pularia, escolheria essa.

A última música, “You Never Know”, é possivelmente a mais lenta de todas, com um arranjo minimalista, permitindo que os vocais das meninas brilhem e mostrem sua vulnerabilidade. Jennie e Jisoo lamentam como é difícil estar no lugar delas, já que cada movimento delas é documentado e julgado pesadamente na internet, “Você nunca saberá / porque todo mundo vê o que quer ver.” Ser mal interpretado é profundamente doloroso, as meninas estão puxando a cortina um pouco para trás para mostrar ao mundo o preço que a fama pode ter sobre elas.

No fundo, cada uma: Jennie, Jisoo, Lisa e Rosé, mesmo com diversas participações, escritores e produtores musicais por trás do “The Album”, deram um pouco de contribuição nas músicas e letras, mostraram o que acham e o que pensam. Os grupos de K-pop muitas vezes são apenas produtos para vender, mas essas quatro garotas do BLACKPINK estão fazendo algo único para a música mundial.

Entendemos o ditado “qualidade não é quantidade”, mas também entendemos o desespero do Blinks para ouvir mais de seus ídolos. BLACKPINK estreou em 2016 e levou quatro anos para elas lançarem um álbum … e quando o fazem, não dura nem meia hora. O álbum é apenas o suficiente para coçar por agora, mas como Blinks, estamos ansiosos para mais conteúdos do quarteto mágico do K-Pop e sua força feminina.

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Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.