Não deixe de conferir nosso Podcast!

Resenha | Testament – Titans Of Creation (2020)

As lendas do Trash Metal, Testament, estão de volta com um novo álbum “Titans of Creation” e é mais uma prova que a banda ainda está criando música de qualidade, com trinta anos de carreira.

Titans Of Creation, Art work
Reprodução (Capa do álbum, Titans of Creation, 2020)
Testament Banda
Testament

Quatro anos foi um período relativamente curto desde o álbum anterior do Testament, “Brotherhood of the Snake”, na verdade, “Brotherhood of the Snake” possuir canções venenosas para as legiões de fãs que têm apreciado a consistência que esta banda conseguiu impor ao longo dos anos. Os caras simplesmente não baixam de qualidade. E “Titans of Creation” continua essa tradição brilhantemente, criando um conjunto de canções poderosas e extremas.

A banda havia lançado dois singles antes do lançamento do álbum propriamente dito,“Night Of The Witch” e “Children of the Next Level”, mostrando o que estava por vir. O primeiro single “Night Of The Witch” é uma das faixas mais pesadas do álbum, contando com o guitarrista Eric Peterson nos vocais de apoio, isso tudo executado da forma mais extrema do metal.

Titans Of Creation, Art work
Reprodução (Capa do álbum, Titans of Creation, 2020)

O segundo single “Children of the Next Level”, que faz referência ao culto Heavens Gate apresenta riffs matadores perfeitamente sincronizados com os pedais duplos da bateria do Gene Hoglan, uma bomba atômica que explode os ouvidos. Também é o abre alas do álbum, forte, direto e o mais puro metal extremo.

A assinatura do antigo Testament existe por todo o álbum “Titans of Creation”, mas tudo soando moderno e novo ao mesmo tempo. Com uma produção exuberante e misturando grooves e execuções velozes, Testament realmente encontrou sua assinatura, que já era evidente nos álbuns como “The Gathering” e “The Formation of Damnation”, para mim, a faixa “WWIII” é a velha escola thrash metal que ganhou uma legião de fãs nos anos 80, onde tudo é um colapso massivo de riffs e execuções nervosas. “Dream Deceiver” continua a fórmula com coros para quando a banda tocar essa faixa ao vivo. “False Prophet” é o grande destaque do álbum, grooves ferozes e grandes quantidades de energia estremecem o ritmo dessa faixa. Se tem dúvidas se este álbum é bom, escute apenas essa faixa.

LEIA TAMBÉM:  Crítica | The Fratellis – Half Drunk Under a Full Moon

Para os mais aventureiros, “Ishtar’s Gate” fornece um som do Oriente Médio, pesado e com os solos do Alex Skolnick criando sinapses estruturais, enquanto o “Code Of Hammurabi” você sente que a banda abriu o caminho para novos elementos em sua música, essa faixa é quase um prog metal com a nervosidade do baixo de Steve Di Giorgio. Cada membro, não apenas nessa música, mas em todas as faixas do álbum, são organismos de vida própria que fazem um conjunto de estruturas mecânicas funcionarem perfeitamente. Os vocais de Chuck Billy tão poderoso como sempre e Eric Peterson derramando seus riffs como nunca visto antes.

Então depois de todas as explosões históricas que são oferecidas e contada a criação do planeta e dos humanos, finalmente você chega em “Curse of Osiris”, que pulveriza você do início ao fim. “Titans of Creation” lhe dá diversas sensações, da velha escola ao moderno e tão brutal forma de tocar thrash metal. Testament chegou na sua terceira década mais viva do que nunca e acredito que este álbum prova que a ideia que as bandas só pode produzir bons álbuns no início de sua carreira.

Por fim, só tenho a dizer que é um dos álbuns mais sonoros de 2020. Recomendo.

Músicos:

Chuck Billy – Lead Vocals

Eric Perteson – Rhythm, lead guitar & vocals

Alex Skolnick – Lead guitar

Steve Di Girogio – Bass guitar

Gene Hoglan – Drums

TRACKLIST

Children Of The Next Level

WWIII

Dream Deceiver

Night Of The Witch

City Of Angels

Ishtar’s Gate

Symptoms

False Prophet

The Healers

Code Of Hammurabi

Curse Of Osiris

LEIA TAMBÉM:  Álbum "Perdido" de David Bowie Ganhará Lançamento Oficial 20 Anos Depois

Catacombs

Leia também:

Resenha | Sepultura – Quadra (2020)

Editor de Contéudo deste site. Eu não sei muita coisa, mas gosto de tentar aprender para fazer o melhor.